“Sabe-se com certeza que o comando do centro de informações e operações psicológicas 72 das Forças Armadas da Ucrânia está preparando mais uma provocação em grande escala, com a morte de civis, supostamente em decorrência de ataques indiscriminados do Exército russo”, disse a entidade militar. O chefe do Centro de Gestão da Defesa da Rússia, coronel general Mijaíl Mízintsev, explicou em entrevista coletiva que a área prevista para ser usada como palco está localizada no território da autoproclamada República Popular de Donetsk.
Acrescentou ainda que, para desenvolver a provocação nos subúrbios de Slaviansk, “foram desdobradas peças de morteiros, com as quais pretendem bombardear em 7 de agosto de 2022 os locais onde residem os habitantes locais de forma compacta, bem como os refugiados durante a distribuição de ajuda humanitária”, enfatizou.
Mízintsev acrescentou que a forma como as forças ucranianas operam não mudou, pois procuram preparar imagens e vídeos dos supostos “assassinatos de civis pelos russos” para posterior divulgação na mídia ucraniana e ocidental, enquanto “chegam jornalistas estrangeiros na cidade”, denunciou o coronel-general.
O representante do Ministério da Defesa russo alertou antecipadamente “a comunidade mundial e as organizações internacionais sobre a provocação cínica que as autoridades ucranianas estão preparando, da qual centenas de pessoas podem comparecer”.
Mizintsev confirmou que Kiev, de acordo com seu roteiro favorito, “atribuiria as mortes desses civis às Forças Armadas russas”.
A Rússia lançou uma operação armada na Ucrânia em 24 de fevereiro, depois que as autoridades das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para repelir o aumento da agressão e os intensos bombardeios de Kiev.
Em seu discurso para informar sobre o início da operação, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que o objetivo é proteger a população de Donbass dos abusos e genocídio de Kiev durante os últimos oito anos, além de “desmilitarizar” e “desnazificar” Ucrânia. jha/odf/hb
