A Administração Nacional de Aviação Civil encurtou a proibição para empresas com cinco doentes em viagem de duas para uma semana e também reduziu de quatro para duas semanas se ultrapassarem esse número de infectados.
O gigante asiático fechou suas fronteiras em março de 2020 e desde então reduziu significativamente o número de voos internacionais como parte do mecanismo de combate à pandemia de Covid-19.
Estatísticas oficiais especificam que o país manteve viagens regulares para 54 nações ao longo desse período, mas nas últimas semanas tomou medidas que flexibilizam as medidas de saúde e beneficiam o movimento global de passageiros.
A aviação civil está entre os setores mais afetados pelos recorrentes surtos da doença e pela batalha epidemiológica na China, onde a estratégia envolve confinamentos massivos, restrições de viagens e controle rigoroso da mobilidade.
Outro golpe foi o acidente em março passado de um avião da China Eastern Airlines com saldo de 132 mortos e posteriormente a anomalia relatada em um dispositivo da Tibet Airlines, que saiu da pista, pegou fogo e registrou 36 feridos.
As principais companhias aéreas Air China, China Eastern e China Southern fecharam o primeiro semestre de 2022 com perdas de 50 bilhões de yuans (mais de sete bilhões de dólares) devido ao impacto do Covid-19, aumento dos preços dos combustíveis e desvalorização da moeda nacional em relação o dólar americano.
Em meados de maio, o governo lançou um plano que destinou 5 bilhões de yuans (US$ 735 milhões) para reviver a indústria, cobrir seus custos básicos, garantir a segurança de todos os voos, restaurar as expectativas de crescimento e manter o treinamento de funcionários.
Além disso, a China está atualmente em negociações com vários países com vista ao aumento dos voos de passageiros e as autoridades salientaram o benefício desta ação para responder às necessidades no intercâmbio de pessoas, na economia nacional e no desenvolvimento sustentável do setor.
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