No seu discurso, o líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) lembrou a liderança da organização na concretização de conquistas fundamentais como a independência nacional, a paz, o processo de reconciliação pós-guerra, a democracia e as reformas económicas para o desenvolvimento.
Do mesmo modo, caracterizou os principais programas governamentais dos últimos cinco anos e os seus resultados concretos na província meridional do Donde Cubango, palco esta sexta-feira de mais um grande acto de campanha eleitoral do MPLA, transmitido em directo pelas contas oficiais do partido nas redes sociais.
Segundo Lourenço, as demais forças políticas em disputa estão perfeitamente cientes de que a maioria dos eleitores votará no MPLA no dia 24 de agosto e, sabendo da derrota, alertou, estão divulgando o discurso sobre uma suposta fraude.
Começaram a difundir as desqualificações sem esperar o dia das eleições e ignorando a participação destas organizações partidárias na Comissão Nacional Eleitoral e o seu direito de reclamar contra qualquer eventual irregularidade, justificou.
Nenhum treinador, antes de iniciar o jogo, diz à sua equipa que vai perder porque o árbitro vai cometer fraude, comentou Lourenço, que lamentou as acusações “sem provas” contra instituições nacionais e estrangeiras.
Reiterou ainda a exortação à intensificação do trabalho “porta-a-porta” para conquistar o apoio de mais eleitores: Não seria verdadeiro nem justo afirmar que todas as vitórias do MPLA se devem ao voto exclusivo da sua militância; Muitos outros angolanos confiaram nos nossos programas, na nossa palavra, salientou.
Oito entidades estão envolvidas na presente disputa: MPLA no poder, União Nacional para a Independência Total de Angola, Frente Nacional de Libertação de Angola, Aliança Patriótica Nacional, Renovação Social, Humanista de Angola e Nacionalista pela Justiça em Angola partidos. , bem como a coligação Casa-CE.
Mais de 14 milhões 399 mil cidadãos poderão ir às urnas, incluindo cerca de 22 mil 500 residentes no estrangeiro, para escolher os 220 deputados ao Parlamento, o presidente e o vice-presidente da República.
Segundo dados oficiais, o MPLA foi vitorioso em todas as eleições gerais anteriores: em 1992 com 53,74 por cento dos votos, em 2008 (81,64), 2012 (71,84) e em 2017 (61,08 por cento).
mv/mjm/glmv
