4 de May de 2024
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Uma seção para a história dos quadrinhos em Cuba

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Uma seção para a história dos quadrinhos em Cuba

Camagüey, Cuba, 13 de julho (Prensa Latina) O retorno da Conferência de Quadrinhos nesta cidade patrimonial se concentrou no desenho nacional, seu efeito e legado hoje na própria tradição dos modos de fazer em Cuba.

Exclusivamente com Prensa Latina, o jovem criador Haziel Scull, especialista do centro Vitrina de Valonia, pertencente ao Escritório do Historiador da Cidade de Havana, nos fala sobre a importância ou representação histórica dessa expressão artística tão exigida pela indústria cultura e multimídia.

“Esta expressão, que também é artística, tem uma história que pode ser considerada linear, e que pode ser vista como uma escola em si, com características próprias, modos de ser, fazer e ver”, disse, referindo-se ao identidade dos designers cubanos.

Sobre os pontos comuns do próprio desenho animado na maior das Antilhas, o designer destacou que as décadas de 70, 80 e 90 do século anterior tiveram pontos em comum em cada um dos artistas na mesma linha cronológica.

“Temos isso desde a primeira publicação de Elpidio Valdés de Juan Padrón, e isso também foi evidenciado no Festival Ibero-Americano, o mais importante que se realizou em Cuba sobre o tema”, disse o cartunista.

Ao nos referirmos aos pontos de contato entre as criações antilhanas “podemos falar do modo cubano de desenhar, que se evidencia em personagens de diferentes autores: Capitão Plin, de Jorge Oliver, Elpidio Valdés, de Juan Padrón, outros de Angel Velazco, ou em personagens clássicos, como Cecilín e Coti, Matojo, todos eles têm formas gráficas semelhantes”.

Por sua vez, o criador fez um esboço sobre “a política editorial do país, que é linear, vertical, há um arcabouço institucional que promove do ponto de vista político e ideológico um modo de fazer as coisas, um discurso narrativo que deve ser consistente em geral com a política cultural, esse é outro elemento”, disse ele.

Para Schull, os meios de comunicação em Cuba “também respondem a essa interconexão, além do fato de os personagens terem universos diferentes, todos eles têm, do ponto de vista psicológico e tipológico, formas semelhantes de visualizar um ao outro”, esclareceu.

Apesar de os quadrinhos cubanos terem caído em stand-by, “graças à invasão do mangá do Japão e da escola norte-americana, se há um ressurgimento, é demonstrado pela criação de Vitrina de Valodia, com excelente biblioteca especializada, além desta realização de Quadrinhos que dá uma ruptura a essa identidade de criadores nacionais”.

car/fam/glmv

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