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Uneac continua como vanguarda artística, cultural e revolucionária

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Uneac continua como vanguarda artística, cultural e revolucionária

Por Danay Galletti Hernandez

Havana, 9 jul (Prensa Latina) Criadores e intelectuais ratificaram a permanência histórica da União Nacional de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac) como vanguarda artística, cultural, política e revolucionária do país caribenho.

Durante uma reunião dos membros dessa organização, realizada esta sexta-feira no Centro de Convenções de Havana, o poeta, narrador e ensaísta Miguel Barnet expressou a contribuição da ilha, como território soberano, aos princípios internacionais da multipolaridade.

O Doutor Honoris Causa em Cartas da Universidade de Havana referiu-se ao papel dos jovens no futuro da maior das Antilhas e a relevância de ouvir seus critérios, sem paternalismos, e reiterou a confiança na Revolução e em seus líderes.

Segundo o presidente honorário da Uneac, a atual situação de crise, escassez e falta de recursos externos tem como causa fundamental a guerra econômica e política, intensificada pelas 243 medidas implementadas durante o governo do presidente norte-americano, Donald Trump.

DEBATE PLURAL

O diretor do Ballet Nacional de Cuba (BNC), Viengsay Valdés, aludiu ao valor do professor na sala de aula, considerou necessária a reabertura do centro elementar dessa especialidade em Pinar del Río e exigiu a inclusão da Escola de Ballet em à Lista do Patrimônio Cultural da Nação.

A conceituada atriz Corina Mestre referiu-se à relevância do estabelecimento de leis associadas ao êxodo de licenciados e artistas, sobretudo, “porque os membros das companhias de dança e os profissionais no cumprimento do serviço social se ausentam nesse período após a saída do país”. Roberto Valera, Prêmio Nacional de Música em 2006, defendeu a salvaguarda dos ritmos clássicos e tradicionais como base de formação de estilos contemporâneos, aprendidos em institutos educacionais cubanos e temperados com a idiossincrasia das comunidades.

Com a presença do presidente do país caribenho, Miguel Díaz-Canel, os presentes na plenária do Conselho Nacional prestaram homenagem a personalidades recentemente falecidas como Eusebio Leal, Martha Rojas, Cecilio Avilés, Ambrosio Fornet e Fina García-Marruz.

Os participantes relembraram os 120 anos de nascimento do poeta Nicolás Guillén, considerado o representante máximo da chamada poesia negra, e reunidos em cinco comissões debateram os acordos e abordagens emanados do IX Congresso da Uneac, realizado em 2019.

Por sua vez, o Ministro da Cultura, Alpidio Alonso, reconheceu que, a partir dos espaços comunicativos, é urgente aprender sobre como devemos responder a uma provocação ou manipulação dos símbolos da nação caribenha e elogiou a vitalidade e diversidade dos autores contemporâneos.

“A verba destinada à articulação de projetos contra nossa cultura é inédita. Criam lideranças, prêmios e bolsas de estudo, assediam nossas instituições, tentam desqualificar os artistas presentes no país e promovem o boicote a eventos nacionais”, revelou.

Durante seu discurso, a vice-presidente dos Conselhos de Estado e Ministros de Cuba, Inés María Chapman, pediu a busca de soluções criativas e inovadoras e mencionou a promoção de valores positivos e a defesa do socialismo como desafios atuais.

CULTURA COMO ESPADA E ESCUDO

No encerramento do encontro, Díaz-Canel fez a declaração de princípios revolucionários emitida após os debates, descreveu a cultura como a espada e o escudo da nação caribenha e apreciou a promoção de valores e o resgate da memória histórica desde o surgimento do novas produções.

O Chefe de Estado agradeceu aos idealizadores o seu contributo, sobretudo nestes últimos dois anos face às atuais pandemias: Covid-19, a intensificação do bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos, a guerra mediática e a boicote a espaços como a Bienal de Havana. Segundo Díaz-Canel, o socialismo nos salvou durante a crise epidemiológica global; Disse que no próximo 11 de julho, o povo e a Revolução celebrarão o desmantelamento de um golpe de estado vandalístico e considerou que a defesa do nosso modelo permitirá superar a situação atual.

Em sua opinião, os debates ocorridos nesta sexta-feira e a qualidade das discussões confirmam que o IX Congresso da Uneac não foi concluído em 2019 e lembrou os encontros sistemáticos de artistas, intelectuais e acadêmicos com a mais alta liderança do país.

car/dgh/ml

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