O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, disse numa coletiva de imprensa que, embora Beijing dê as boas-vindas a todas essas iniciativas, é contra aquelas destinadas a caluniar o plano chinês.
Enfatizou que nenhum plano de infraestrutura substituirá outros e que o Belt e o Road beneficia os países membros com o potencial de tirar 39,9 milhões de pessoas da pobreza até 2030.
O funcionário rejeitou e descartou como farsa as acusações de “armadilhas de dívida” no projeto chinês e destacou os EUA por comprometerem a situação financeira global com práticas como a expansão de suas políticas monetárias.
Também pediu ao G7 que demonstrasse à comunidade internacional se sua proposta realmente oferece resultados tangíveis para as nações onde ela é implementada.
Zhao respondeu depois que o grupo dos sete países mais industrializados, conhecido como G7, anunciou no domingo o lançamento de um programa de investimento de 600 bilhões de dólares, no contexto de sua cúpula na Alemanha.
O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden revelou o plano e se comprometeu a mobilizar cerca de 200 bilhões de dólares até 2027. Enquanto isso, a União Europeia expressou sua intenção de alocar 300 bilhões de euros e garantir um “benefício real” para as comunidades envolvidas.
Entre os objetivos está a construção de uma infraestrutura sustentável e de qualidade em estados da África subsaariana, América Central, Sudeste Asiático e Ásia Central.
mgt/ymr/bm