Pertencente ao Parlamento Centro-Americano (Parlacen), o grupo de deputados rejeitou nesta quinta-feira as ações que, como parte da guerra política, econômica e financeira do bloqueio, buscam fomentar o descontentamento popular e gerar mobilizações contra o sistema social escolhido pela nação caribenha, segundo um comunicado ao qual a Prensa Latina teve acesso.
“O governo imperialista dos Estados Unidos da América sempre sonhou em derrubar a revolução socialista desde seu triunfo histórico, mas uma a uma todas essas intenções falharam, porque o povo consciente e organizado sempre esteve pronto para defender sua revolução e as conquistas alcançadas por ela”, destaca o texto.
Nesse sentido, recorda as múltiplas campanhas de desestabilização e descrédito político com o uso de milhões de dólares e o uso de sofisticadas tecnologias de informação e desinformação para criar um ambiente de hostilidade, insegurança e promover uma revolta contra o Governo entre os cidadãos.
Mas vemos, reconhece o GPI, que “mais uma vez o governo socialista e revolucionário junto com seu povo souberam defender as conquistas de sua revolução e sair à frente da pandemia de Covid-19 e outros males que o afligiram”.
O comunicado reconhece a difícil situação econômica que Cuba atravessa devido à crise global e à pandemia de Covid-19, situação para a qual contribui, afirma, “o bloqueio brutal e genocida imposto há 63 anos e, mais recentemente, as medidas de reforço do presidente dos EUA, Joe Biden, e seu antecessor, Donald Trump (2017-2021).
Apesar das dificuldades comerciais e financeiras, os parlamentares reconhecem a ilha como um país seguro, estável, unido, organizado e capaz de enfrentar grandes desafios.
“Cuba não está em crise, nem sua população está em perigo. Cuba não está sozinha, os povos do mundo estão com ela”, conclui o documento lido na Sessão Planária do Parlacen e datado em Tegucigalpa, Honduras.
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