25 de April de 2024
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Leituras após a visita do mediador norte-americano ao Líbano

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Leituras após a visita do mediador norte-americano ao Líbano

Beirute, 15 jun (Prensa Latina) O mediador norte-americano Amos Hochstein concluiu sua visita ao Líbano e o cenário político amanheceu hoje na expectativa de uma resposta de Israel sobre a demarcação das fronteiras marítimas.

Durante dois dias, o diplomata norte-americano ouviu a posição unificada das autoridades libanesas sobre o direito soberano de investir em suas riquezas de petróleo e gás diante das manobras exploratórias israelenses.

A posição expressa pelo Presidente da República, Michel Aoun e posteriormente ratificada pelo Primeiro Ministro Interino Najib Miqati e pelo chefe do Parlamento, Nabih Berri, exigiu a cessação direta de todas as atividades navais de Israel na área disputada.

Hochstein, sem uma nova proposta, cumpriu seu papel de mediador dedicando seu tempo à escuta e em entrevista ao canal Al-Hurra, expressou otimismo com o futuro das negociações e o consenso nacional de que a solução para a crise libanesa “está intimamente relacionado com o expediente petroleiro”.

De acordo com o site Al-Akhbar, as três principais figuras do estado, governo e legislatura defenderam a linha 23 com acesso total ao campo de Qana e à riqueza petrolífera dentro dos blocos fronteiriços.

A nação dos cedros manifestou interesse em iniciar o processo de exploração em sua zona econômica sul e reiterou a Hochstein seu compromisso de retornar às negociações indiretas com Tel Aviv sobre limites territoriais.

Relatos locais dizem que entre o Líbano e Israel existe uma zona rica em petróleo e gás em disputa de cerca de 860 quilômetros quadrados, segundo mapas depositados pelos dois países perante as Nações Unidas.

Durante uma das conversas no passado, a delegação libanesa apresentou um novo mapa defendendo mais 1.430 quilômetros, o que levou à suspensão das negociações por parte de Israel.

As reuniões indiretas começaram em outubro de 2020 sob os auspícios das Nações Unidas e com a mediação dos Estados Unidos e até maio de 2021 foram realizadas cinco rodadas de negociações.

Uma parte do campo de Karish, hoje fonte de disputa, é considerada pelos libaneses como parte da fronteira marítima meridional, daí a rejeição das manobras realizadas na área pela plataforma de exploração grega ao serviço de Israel desde a última semana.

Um artigo no Al Mayadeen em espanhol do jornalista Roberto Inlakesh apontou a incorreção de localizar o campo Karish a oeste de Haifa, já que o campo de gás está geograficamente mais ao norte da cidade palestina, ocupada por Israel.

O comentarista destacou que Tel Aviv já explora os recursos de todos os outros depósitos na costa da Palestina ocupada chamada do Leviatã e por muito tempo parou as ambições sobre os recursos naturais do único campo que é reivindicado como parte do território libanês.

Segundo o jornalista Inlakesh, Israel tem o apoio de Washington na questão da riqueza hídrica, especificamente no depósito de Karish, pois garantiu que “os Estados Unidos impedem que o Líbano e a Síria se beneficiem de seus próprios recursos”.

Nesse contexto, o secretário-geral do Hezbollah (Partido de Deus), Hassan Nasrallah, reiterou antes da visita do mediador Hochstein a Beirute as capacidades financeiras, militares e de segurança da resistência para impedir a exploração das riquezas do Líbano por Israel.

oda/yma/cm

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