Cuba não se conta, Cuba se vive, essa é a premissa da associação que há mais de duas décadas organiza excursões em grupo em solo gaulês, que incluem a possibilidade de se aproximar da história da Revolução, do funcionamento da sociedade e sua gente comum, além de acessar suas belezas naturais e rica cultura.
Em diálogo com a Prensa Latina, o presidente da entidade, Didier Lalande, comemorou a volta das viagens, após as restrições globais devido ao impacto da pandemia de Covid-19, e a opinião favorável dos participantes.
Eles estão felizes, alguns ficaram em casas particulares, outros em hotéis, e uma parte foi ao desfile de 1º de maio, uma mobilização impressionante pelo Dia Internacional do Trabalhador, disse.
Para Lalande, é importante destacar que se trata de um mercado atrativo, para o qual já se projetam as próximas viagens no outono.
Temos três grupos previstos para outubro-novembro, com a retomada dos voos da Air Caraibes para a nação antilhana, pensamos em pelo menos 80 pessoas, mas ainda não há números definitivos, disse.
Cuba Linda é muito ativa na condenação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos na ilha e promove ações de solidariedade, incluindo a campanha para o Prêmio Nobel da Paz às brigadas médicas Henry Reeve que enfrentaram a pandemia em vários continentes e a doação de seringas para vacinação contra a Covid-19.
Nesse sentido, considerou valiosa a experiência dos franceses que podem conhecer a realidade de um povo que resiste e luta para abrir caminho diante dos problemas.
Lalande também se referiu aos preparativos da associação para realizar sua próxima assembleia geral e participar em setembro da Fête de l’Humanité, espaço no qual costumam apresentar um estande para promover o destino de Cuba e a solidariedade com suas causas.
jha/wmr/hb