De acordo com um comunicado oficial, Sidi será substituído por Yotam Ben Yitzhak, porta-voz político do primeiro-ministro Naftali Bennett, que está tentando manter a aliança heterogênea apenas um ano depois de chegar ao poder. Em 23 de maio, o chefe de gabinete Tal Gan Zvi anunciou sua renúncia dias depois que Shimrit Meir, conselheiro do primeiro-ministro para assuntos externos, deixou o cargo.
A crise interna se aprofundou no mês passado, quando a legisladora Ghaida Rinawie Zoabi deixou a coalizão depois de criticar Bennett por sua falta de apoio à minoria árabe.
Após sua saída, a aliança de oito partidos no poder ficou com 59 assentos no Knesset (Parlamento) de um total de 120.
O primeiro golpe na aliança ocorreu no último dia 6 de abril, quando perdeu a maioria legislativa por decisão da deputada de extrema-direitista Idit Silman para somar seu voto à oposição, liderada pelo partido Likud, do ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
A coalizão é formada por grupos de extrema direita, centro, islamismo e esquerda, todos unidos na rejeição da volta ao poder de Netanyahu, que liderou o país por 15 anos, 12 deles ininterruptamente.
Essas profundas diferenças ideológicas causam atritos constantes em inúmeras questões que vão desde a relação com os palestinos e a colonização judaica de suas terras até questões religiosas e orçamentárias.
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