Os participantes do III Fórum da Sociedade Civil Pensando Américas, realizado na Biblioteca Nacional José Martí, afirmaram que tal decisão é um sinal das políticas discriminatórias e antidemocráticas dos organizadores deste encontro continental que acontecerá de 6 a 10 de junho na cidade americana de Los Angeles.
A declaração, aprovada por unanimidade, repudia a recusa do governo norte-americano em aceitar o registro e a concessão de vistos a atores sociais da ilha que participariam de fóruns paralelos à reunião hemisférica na cidade californiana, que será realizada de forma virtual e presencial. formatos presenciais.
Também rejeitou a elaboração e adoção de um apócrifo Plano de Saúde e Resiliência, sem a contribuição de Cuba, apesar da autoridade que assiste esta nação nesta matéria.
Exigimos que essas cúpulas tenham um formato inclusivo, verdadeiramente democrático, em que as opiniões dos representantes da sociedade civil de todos os países possam ser ouvidas sobre todas as questões em discussão, afirma o documento em um de seus 11 pontos.
Os participantes também exigiram o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro de Washington contra a ilha, que, destacaram, fere essencialmente o princípio da equidade e justiça nas políticas sociais e constitui uma violação massiva, flagrante e sistemática dos direitos humanos dos toda a população.
Também reafirmaram a decisão de continuar contribuindo para a construção de um futuro sustentável, resiliente e equitativo em Cuba, assim como a confiança das organizações da sociedade civil e dos atores sociais na conquista de um mundo melhor.
rgh/evm/glmv