Essa hostilidade da Casa Branca não é teoria, é objetiva e concreta, destacou a presidente dessa organização, Berta Lidia Castro, ao discursar no III Fórum da Sociedade Civil Cubana sob o lema Pensando Américas, realizado na Biblioteca Nacional nesta capital.
O bloqueio dos EUA dificultou a entrada de insumos de saúde para combater a pandemia que afetou esse segmento sensível da população, disse Castro.
Lamentou que muitas organizações não possam participar da Cúpula dos Povos pela Democracia, que se realizará paralelamente à IX Cúpula das Américas na cidade norte-americana de Los Angeles de 6 a 10 de junho, à qual Cuba não está convidada.
Seria uma boa oportunidade para o maior das Antilhas mostrar os resultados favoráveis na luta contra a Covid-19 em idades pediátricas, graças à resposta precisa do governo e do Ministério da Saúde Pública, disse.
Cuba agiu rapidamente, implantando um protocolo de atendimento dialético, tinha recursos humanos preparados e uma notável capacidade organizacional, comentou Castro.
O trabalho multidisciplinar e intersetorial, o papel da campanha de vacinação anti-Covid-19 e o humanismo também influenciaram no sucesso, já que em nenhum momento uma criança com Covid-19 foi separada de sua mãe, destacou o pediatra.
Nossa presença na Cúpula permitiria dizer ao mundo que Cuba tem uma taxa de sobrevivência de 99,9 em casos pediátricos de Covid-19 e que foi o primeiro país a imunizar seus bebês sem efeitos adversos graves.
A maior das Antilhas teve redução de morbidade, sequelas, gravidade e letalidade, só até agora em 2022 nenhum menor morreu de Covid-19, enfatizou Castro, que expressou uma frase bem conhecida em Cuba: “Nada é mais importante do que uma criança.”
carro/joe/glmv