Aprecio profundamente a organização deste dia para Cuba, afirmou a diplomata, depois de mais de 200 pessoas tomarem a Praça do Luxemburgo desta capital para exigir com bandeiras e estandartes o fim de um cerco económico, comercial e financeiro que qualificaram de criminoso.
Jiménez destacou a presença de compatriotas residentes na Alemanha, Bélgica, França, Itália e Reino Unido, de amigos latino-americanos e representantes de forças políticas e movimentos de solidariedade de vários países.
Em suas palavras, ele ratificou a vontade do governo e do povo da maior das Antilhas de continuar resistindo à agressão, em particular a um bloqueio que existe há mais de 60 anos.
Cuba enfrentou duas pandemias, a de Covid-19 e a causada pelo bloqueio, que se intensificou impiedosamente durante este período de crise sanitária, em que bloquearam até nosso oxigênio, mas não conseguiram nos quebrar, alertou.
O também embaixador na União Européia denunciou que o objetivo dos Estados Unidos permanece: destruir a Revolução e o caminho escolhido soberanamente por seu povo.
Da mesma forma, criticou a absurda inclusão da ilha na lista unilateral de países supostamente patrocinadores do terrorismo e considerou difícil explicar por que Washington proíbe seus cidadãos de visitar a nação antilhana devido à sua obstinação em atacá-la.
Sobre as recentes medidas anunciadas pelos Estados Unidos para eliminar algumas restrições decretadas pelo governo Donald Trump para apertar o bloqueio, ele destacou que, embora caminhem na direção certa, são muito limitadas.
O Dia de Cuba na Bélgica continuará amanhã com uma homenagem ao herói nacional da ilha, José Martí, no 127º aniversário de sua queda em combate, na sexta-feira com uma Noite do Sabor Cubano na cidade portuária de Antuérpia e no sábado com uma Festa cubana na bela Ghent.
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