Em reunião com o diretor regional da agência especializada para América Latina e Caribe, Harold Robinson, Pantoja descreveu a investigação como uma experiência positiva e inovadora, na qual a tecnologia foi bem recebida.
“É a primeira pesquisa que foi realizada na fase da pandemia de Covid-19 e teve ampla cobertura na mídia”, disse a chefe do Gabinete em sua conta no Twitter.
Segundo outro tweet de Pantoja, Robinson reconheceu o trabalho do Centro de Estudos de População e Desenvolvimento (Cepde) e o trabalho da entidade que dirige o sistema estatístico nacional.
“Apesar das limitações do país, Cuba está na vanguarda das tendências populacionais da região”, disse o diretor.
Segundo o vice-chefe do Gabinete, Juan Carlos Alfonso, a ilha tem uma dinâmica demográfica sui generis, com uma expressão territorial diferente, daí a necessidade de medir indicadores para as políticas públicas, indicou num tweet.
Nas palavras do diretor do Cepde, Diego González, no país caribenho, a fecundidade não se aproxima do nível de reposição desde 1978 e a diminuição da população constituiu um processo acelerado.
A EFN-2022 teve início em 1º de abril com o objetivo de conhecer características sociodemográficas e econômicas, relações de casal e intenções reprodutivas.
O processo, previsto até 30 de abril, deveria atingir cerca de 35 mil pessoas entre 15 e 54 anos para fornecer também dados sobre distribuição de tarefas e conciliação trabalho-maternidade/paternidade.
Em fevereiro passado, a Unfpa ratificou seu compromisso de acompanhar Cuba em sua agenda e programas centrais para o desenvolvimento, para o atendimento de fenômenos como a gravidez na adolescência, a saúde da mulher grávida e a prevenção da violência de gênero.
acl/cgc/glmv