O primeiro deles analisará o controle exercido pelas grandes corporações transnacionais sobre um recurso que deve ser considerado patrimônio nacional devido à alta incidência que tem no desenvolvimento e na economia de cada país, de acordo com porta-vozes do Grupo Facilitador.
O tema fará parte do ponto de transição ecosocial, resistência e alternativas dos povos do mundo, e é uma questão muito abordada pela Nova Central dos Trabalhadores e pelo Sindicato Mexicano dos Eletricistas, que estão defendendo a nova lei do governo mexicano sobre a indústria elétrica.
Com relação ao turismo, serão analisadas as alternativas econômicas e a participação do povo, sua defesa do ecossistema e que o desenvolvimento do setor, necessário para as economias, não se torne uma entidade predatória ou uma fonte de injustiça socioeconômica.
Uma seção será dedicada à defesa da vida, do meio ambiente e dos territórios, e da democracia participativa nas decisões relacionadas à construção de uma cidadania global crítica e autônoma.
O movimento feminista, que tem sido muito ativo, continuará seus debates visando alcançar outros mundos possíveis para as mulheres e, como no passado, será patrocinado centralmente pelo Grupo Facilitador e apoiado pelo Conselho de Educação Popular na América Latina e Caribe e pela Rede Latino-Americana de Mulheres Transformando a Economia.
Uma sessão dedicada às mulheres palestinas, intitulada Unidos contra o Apartheid, faz parte desta estrutura.
Haverá também tópicos específicos, como um debate sobre o Direito à Cidade e Participação Cidadã, Habitação e População, e um muito específico sobre o processo de planejamento territorial na Cidade do México, dentro do ponto genérico A Cidade que Queremos.
Finalmente, a democracia e a participação política continuarão com o tema da articulação dos movimentos globais, facilitações e futuro do Fórum Social Mundial, lutas contra a discriminação, o racismo e pela autodeterminação, que inclui a construção da paz, migração e estratégias diante da guerra.
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