Desde então e até hoje, a nação caribenha o inspira com solidariedade e defesa diante do mundo e, em troca, retribui a gratidão por trazer a verdade e a realidade cubana ao seu país.
Tenho grande afeição por este povo que tem resistido ao bloqueio americano”, confessou ele à Prensa Latina.
Miller dirige a Campanha de Solidariedade de Cuba no Reino Unido, onde ele não deixa de explicar que esta política afeta as famílias.
Atualmente é composta por mais de quatro mil membros individuais e cerca de 23 sindicatos com cerca de quatro milhões de seguidores em todo o país.
Assim “influenciamos o governo porque estes trabalhadores têm uma relação permanente com o Partido Trabalhista”.
Miller está em Cuba acompanhada por 32 jovens sindicalistas britânicos, onde participaram do Encontro Internacional de Solidariedade em Havana.
Disse que a missão do grupo é compartilhar com seus colegas suas experiências em Cuba, que há 62 anos enfrenta o bloqueio imposto pelas sucessivas administrações americanas.
“É a maneira que temos de aumentar a solidariedade”, confessou, e assegurou que “Cuba é pequena, mas tem uma imagem muito forte no Reino Unido”.
Com relação à guerra da mídia que os inimigos da Revolução Cubana estão tentando travar nas redes sociais, o ativista disse que é difícil influenciar a maioria da mídia britânica, mas a força dos sindicatos torna possível mostrar as realidades e realizações da nação caribenha.
Miller comentou que “o bloqueio é inacreditável e também afeta nossa dignidade”.
Exemplificou que nos últimos meses o grupo de solidariedade reuniu recursos para apoiar o enfrentamento à Covid-19, e expressou que em várias ocasiões, ao pagar em bancos estrangeiros, a ação foi negada “porque aquela ajuda era para Cuba”.
Definiu o bloqueio como uma política de estrangulamento e disse que, apesar de seu alcance extraterritorial, a campanha de solidariedade britânica não deixará de lutar ao lado do povo cubano, que é “um povo bom, inteligente e educado”.
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