Em declarações à Prensa Latina, a organização com mais de seis décadas de trabalho solidário com a ilha especificou que Washington ratifica sua política de sancionar unilateralmente os países que não se submetem aos seus mandatos.
Cuba, na voz de seu chanceler, Bruno Rodríguez, denunciou há uma semana a intenção dos Estados Unidos de excluí-la do fórum marcado para junho em Los Angeles.
Alguns dias depois, o subsecretário de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental, Brian Nichols, considerou improváveis os convites para Havana, Manágua e Caracas, embora ainda não tenham sido estendidos.
De acordo com a associação francesa, a conduta de Washington é inaceitável devido à sua duplicidade de critérios, usando a democracia e os direitos humanos como justificativas para eventual exclusão, quando viola abertamente esses princípios.
Como descrever um governo que transgride impunemente o Direito Internacional ao manter um bloqueio genocida por mais de 60 anos contra o povo cubano, apesar de que a maioria das nações do mundo e os próprios cidadãos dos Estados Unidos se oponham, alertou em referência à vedação imposta na ilha.
Nesse sentido, condenou que esse bloqueio se intensificou indignamente em meio à pandemia de Covid-19.
Da mesma forma, lembrou os abusos sofridos pelas minorias no norte do país, o apoio aos golpes contra a Bolívia, Nicarágua e Venezuela e as guerras e o caos semeados com seus fins imperialistas.
França Cuba repudiou a nova cruzada dos EUA contra a nação antilhana, Nicarágua e Venezuela e a pressão que exerce para que outros governos permaneçam em silêncio diante da manipulação a que recorre em seu objetivo de excluí-los da IX Cúpula das Américas.
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