Rodríguez expressou sua gratidão às organizações presentes na reunião nesta capital pela organização de dias contra o bloqueio, declarações, marchas, doações e caravanas de apoio.
Com sua luta, eles encorajam a resistência criativa do povo cubano em meio a enormes dificuldades, disse o chefe da diplomacia durante a abertura da sessão de encerramento da reunião, que contou com a presença do presidente cubano Miguel Díaz-Canel.
Em suas palavras, Rodríguez lembrou que Cuba apoiou a luta contra o Covid-19 no mundo com 58 brigadas médicas do contingente Henry Reeve e que vacinas de produção nacional foram utilizadas em uma dúzia de países, além de serem oferecidas às nações caribenhas.
Reafirmou a solidariedade com as revoluções na Venezuela e na Nicarágua, o apoio ao direito de soberania da Argentina sobre as Ilhas Malvinas, à luta de Porto Rico pela independência e às demandas das nações caribenhas por reparações para os horrores da escravidão.
O Ministro das Relações Exteriores expressou solidariedade com os povos palestinos, sírios e saharauis e encorajou uma solução através do diálogo no conflito entre Ucrânia e Rússia.
Cuba se pronuncia contra a dominação imperialista, o ressurgimento das forças supremacistas de direita e as ameaças do fascismo e em defesa da paz e do direito internacional, acrescentou ele.
O chanceler pediu uma melhor coordenação para enfrentar a guerra cognitiva e simbólica e descreveu como urgente a necessidade de fortalecer as forças na luta política digital, para gerar iniciativas e conteúdo para integrar ideias e conhecimentos.
Denunciou a intensificação do bloqueio dos EUA contra Cuba durante a pandemia e as tentativas de desestabilização através de motins e guerras cognitivas, ações que foram derrotadas pelo povo cubano.
Rodriguez referiu-se às Cúpulas das Américas, à Cúpula da Paz e ao Fórum de São Paulo como novos cenários de luta para as forças anti-imperialistas do mundo.
Mais de mil delegados de 60 países participam da Reunião Internacional de Solidariedade, que após dois anos de sessões virtuais volta a Havana para coordenar as ações dos movimentos de esquerda do mundo.
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