A agência oficial de notícias Wafa afirmou que o tribunal rejeitou uma petição apresentada pela organização não-governamental israelense Peace Now e pelo município de Hebron para impedir a construção de dois prédios de 31 apartamentos em um assentamento judaico localizado no coração da cidade, o maior na Cisjordânia. Por sua vez, o jornal israelense Yedioth Ahronoth afirmou que essas novas unidades habitacionais fazem parte de um plano de colonização mais amplo.
O Peace Now acusou recentemente o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett de dirigir um governo anexionista e condenou a construção planejada em Hebron.
Desde a década de 1980, nenhum executivo israelense se atreveu a construir moradias para colonos naquela metrópole, lembrou a ONG, fundada por ex-militares, em nota.
Em Hebron, onde cerca de mil israelenses vivem em uma colônia cercada por mais de 200 mil palestinos, fica a Mesquita Ibrahim ou Túmulo dos Patriarcas, local sagrado para o judaísmo e o islamismo.
De acordo com várias fontes, cerca de 490 mil colonos israelenses vivem em muitos assentamentos espalhados por toda a Cisjordânia e outros 200 mil em Jerusalém Oriental.
jcm/rob/glmv