29 de March de 2024
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Invasão de Cuba, a humilhação dos EUA em Playa Girón

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Invasão de Cuba, a humilhação dos EUA em Playa Girón

Havana, 17 abr (Prensa Latina) Após o ataque aos aeroportos cubanos e o enterro histórico das vítimas, a invasão da ilha financiada pelos Estados Unidos começou em um dia como hoje há 61 anos em Playa Girón, no centro-sul do país.

Tratava-se da Operação Plutão, aprovada pelo presidente Dwight D. Eisenhower em 17 de março de 1960 com a estreita participação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas da potência do norte, com o objetivo de derrubar o processo revolucionário liderado por Fidel Castro.

Por isso, um exército de exilados foi recrutado, treinado e equipado na Guatemala, entre eles ex-representantes do ditador Fulgencio Batista (1952-1958), inclusive os responsáveis por crimes contra o povo cubano.

A invasão foi programada por meio de um desembarque aéreo-marítimo para conquistar uma cabeça de praia no sul da Baía dos Porcos e instalar ali um governo previamente nomeado por Washington.

Esse ato de guerra foi acompanhado por outros de subversão interna, infiltrações armadas, sabotagem e ações criminosas.

Nas primeiras horas de 17 de abril, a Operação Plutão, herdada pelo presidente John F. Kennedy, tomou forma. A Brigada 2506, composta por 1.500 soldados, partiu de Puerto Cabezas, na Nicarágua, a bordo de cinco navios estadunidenses.

Os combates foram sangrentos e os bombardeios dos B-26 lançados contra a ilha foram criminosos, que registraram mais de 150 mortos e centenas de feridos, segundo testemunhas e protagonistas dos confrontos com o inimigo.

Menos de 70 horas se passaram desde a invasão quando a arma autopropulsada em que Fidel Castro viajava chegou antes do último reduto de atacantes em Playa Girón em 19 de abril.

As forças cubanas fizeram cerca de 1.200 prisioneiros, a maioria exilados cubanos, e em 24 de abril de 1961, o presidente Kennedy reconheceu o envolvimento de seu governo nos acontecimentos.

Esta seria a primeira grande derrota militar do imperialismo norte-americano na América Latina e desde então Washington desenhou novas estratégias para acabar com a jovem Revolução triunfante a 90 milhas de suas costas.

De fato, em 30 de novembro de 1961, o presidente dos Estados Unidos aprovou a Operação Mongoose, o maior plano subversivo orquestrado contra Cuba, responsável por cerca de cinco mil atos de sabotagem e atos terroristas na ilha em menos de 10 meses.

Alguns membros dessa brigada de assalto 2506 ainda estão vivos, participaram de outras ações agressivas contra seu país de origem, apoiaram o presidente Donald Trump (2017-2021) em sua guerra econômica de asfixia na ilha e 61 anos depois, ainda estão esperando sem sucesso a queda do governo revolucionário.

jha/idm/hb

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