Podemos dizer que nossas expectativas foram superadas, que eram discutir ideias, desenvolver ou consolidar relacionamentos e encontrar amigos, e o ambiente sempre foi propício para sermos mais ambiciosos nesses objetivos, disse o renomado historiador à Prensa Latina.
A agenda do membro do Conselho de Estado em solo gaulês incluiu trocas de critérios com a Aliança Francesa, a UNESCO, o Grupo de Amizade França-Cuba da Assembleia Nacional, a associação de solidariedade França Cuba e a embaixada da ilha, entre outras atividades .
Segundo Torres Cuevas, durante os encontros verificou-se a solidez dos laços franco-cubanos e as perspectivas de promovê-los em áreas como cultura, ciência, cooperação e vínculo parlamentar.
Ficou demonstrado nesta visita que o bom, o nobre e o justo são desejados em todo o lado, e isso faz fluir o diálogo, sublinhou.
Nesse sentido, destacou as conversações para retomar o trabalho normal na Aliança Francesa na maior das Antilhas, após dois anos de danos causados pela pandemia de Covid-19, e para garantir o sucesso da quinta Conferência Internacional pelo Equilíbrio Do Mundo, marcada para Havana de 24 a 28 de janeiro.
Sobre a conferência, o acadêmico especificou que terá uma importante presença francesa, num fórum que considerou ideal para contribuir para o diálogo das civilizações e a convivência entre os povos a partir de uma visão martiana.
Recebemos o apoio da UNESCO para este evento, um apoio que é fruto das excelentes relações que a organização multilateral e Cuba mantêm, disse Torres Cuevas, que se reuniu nesta capital com sua diretora geral, Audrey Azoulay, e sua vice-diretora de Ciências Sociais e Humanas, Gabriela Ramos.
Na véspera, o historiador participou de uma transmissão especial do programa Europa por Cuba, acompanhado pelos embaixadores do país caribenho na França, Otto Vaillant, e perante a UNESCO, Yahima Esquivel.
Em seu discurso na plataforma de solidariedade com a ilha, destacou as relações históricas franco-cubanas e seus traços no desenvolvimento cultural e socioeconômico de ambos os povos.
Estamos falando de um vínculo profundo, que não surgiu de uma relação metrópole-colônia, mas da aproximação entre as pessoas e expressões de amor, concluiu.
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