Nossa bússola é o anti-imperialismo, o apoio à soberania dos países e causas populares e governos, daí o acompanhamento à ilha, disse à Prensa Latina o chileno residente na Bélgica Miguel Peña, que coordena o movimento que reúne grupos de chilenos, colombianos, equatorianos, cubanos e bolivianos.
Segundo Peña, a característica que identifica a pequena organização é a ação na rua e a denúncia pública.
Também trabalhamos na análise e no debate político com as comunidades latino-americanas em Bruxelas, a fim de informar sobre a realidade das situações, manipuladas e distorcidas pela grande mídia, como é o caso de Cuba, destacou o membro do coletivo Assembleia Constituinte do Chile.
Por sua vez, seu compatriota Simón Ortega destacou o compromisso da Coordenadora com o internacionalismo e a solidariedade, princípios que ele descreveu como uma necessidade histórica, para apoiar os povos que se libertam do império estadunidense.
Assumimos o compromisso de apoiar a Revolução Cubana como um farol que ilumina e um exemplo na consciência daqueles que aspiram um mundo diferente, em que mudem os sistemas que regem a sociedade e a economia, declarou o exilado e membro do Centro Cultural Chile.
Ortega reconheceu a constante preocupação das autoridades da ilha com o bem-estar do povo, apesar das dificuldades causadas na nação caribenha pelo bloqueio imposto pelos Estados Unidos há mais de seis décadas, que qualificou de vergonhoso.
Os ativistas chilenos compartilharam com a Prensa Latina experiências de suas atividades de acompanhamento a Cuba, como as manifestações no Parlamento Europeu contra tentativas de promover posições hostis contra o país caribenho.
Também destacaram iniciativas de solidariedade com os povos colombiano e chileno, quando reivindicaram seus direitos nas ruas e foram reprimidos pelos governos neoliberais. mem/wmr/hb