Durante uma reunião com o chefe do Conselho Presidencial do país vizinho, Mohammad al Menfi, o presidente defendeu a realização de eleições gerais para estabilizar a situação, disse o porta-voz do El Sisi, Bassam Rady, em comunicado.
Por sua vez, al Menfi agradeceu ao Cairo por seu apoio aos esforços de reconciliação nacional e por seus apelos à saída de forças estrangeiras e mercenários destacados na Líbia.
Durante a reunião, ambas as partes concordaram em intensificar as consultas e a coordenação para facilitar a realização das eleições presidenciais e parlamentares, detalha o texto.
A tensão naquele país aumentou após a decisão da legislatura de nomear Fathi Bashagha como primeiro-ministro para substituir Hamid Dbeibah, que se recusou a entregar o poder antes das eleições.
Dbeibah afirmou que a eleição do rival era inconstitucional e alertou que só entregaria o cargo ao governo que saísse das urnas.
No entanto, o órgão legislativo estimou que o seu mandato expirou em 24 de dezembro, data inicialmente escolhida para a realização das eleições presidenciais, embora tenham sido posteriormente adiadas devido a profundas divergências sobre vários candidatos, falta de segurança e problemas técnicos.
A Líbia vive uma espiral de violência desde a derrubada de Muammar Gaddafi em 2011, após uma guerra apoiada por membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, incluindo Estados Unidos, França e Reino Unido.
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