Deve parar para que o povo cubano possa seguir seu destino e desenvolver o sistema que escolheu, afirmou o membro do Partido Trabalhista Belga e membro da esquerda no Parlamento Europeu em diálogo com a Prensa Latina nesta capital.
Botenga descreveu as consequências econômicas e sociais do cerco imposto à ilha por Washington por mais de seis décadas como absolutamente terríveis e lamentou que o presidente Joe Biden não tenha cumprido sua promessa eleitoral de reverter a política de seu antecessor na Casa Branca, Donald Trump, ou pelo menos escurecê-lo.
Trump ordenou mais de 240 medidas para apertar o bloqueio e seu alcance extraterritorial, a fim de sufocar a ilha e promover a mudança de regime.
No que diz respeito ao alcance da agressividade dos Estados Unidos além de suas fronteiras, o eurodeputado rejeitou o impacto que causa nas empresas do chamado velho continente, perseguidas e pressionadas a negociar com Cuba.
A União Europeia (UE) deve assumir uma posição mais forte face ao bloqueio, e daqui lutamos para que assim seja, sublinhou.
Segundo Botenga, no Parlamento Europeu são frequentes as iniciativas e ações para exigir o levantamento do cerco e pedir à UE que aja.
Temos um grupo de amizade e solidariedade com Cuba que exerce pressão nesse sentido e pedimos a funcionários como Josep Borrell, alto representante da UE para Relações Exteriores e Política de Segurança, disse.
Em mensagem pela Prensa Latina ao povo da ilha que resiste ao bloqueio norte-americano, ele expressou admiração e afirmou que outros países na mesma situação não teriam sobrevivido.
Da mesma forma, destacou as conquistas da nação antilhana em educação e saúde, apesar das consequências dessa política, e garantiu que continuará na batalha para que os cubanos exerçam seu direito ao desenvolvimento sem tanta hostilidade.
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