A partir de 10 de março, cada litro de combustível fóssil será pago a 25 ienes (22 centavos), um teto 20 vezes maior que a taxa atual, revelaram fontes oficiais citadas pela agência Jiji Press.
A medida implicará a libertação de cerca de 350 bilhões de ienes (cerca de 3,25 bilhões de dólares) das reservas orçamentais do Estado, correspondentes ao exercício em curso (2021).
Desta forma, o litro normal de gasolina no Japão estabilizará em torno de 172 ienes (quase 1,50 dólares), registrado na última segunda-feira como o maior dos últimos 13 anos, segundo o Ministério da Economia, Comércio e Indústria.
Devido à guerra na Ucrânia e às sanções econômicas impostas à Rússia, o preço do chamado ouro negro nos mercados internacionais subiu para mais de 110 dólares o barril no dia anterior.
A tendência de alta pode continuar enquanto persistir o risco de escassez, já que a Rússia é o segundo maior produtor mundial de petróleo bruto depois da Arábia Saudita.
Este panorama gera preocupações no Japão, perante o qual o primeiro-ministro Fumio Kishida assegurou que o seu país tem reservas de petróleo e gás suficientes para satisfazer a procura nacional de forma estável. De acordo com a imprensa local, o governo japonês anunciará em breve outras medidas de apoio aos setores de transporte, agricultura e pesca que também sofrem os efeitos do alto preço dos hidrocarbonetos.
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