Os ajustes no calendário foram necessários para cumprir as restrições impostas pelo coronavírus SARS-CoV-2, no entanto, a qualidade do processo de ensino educativo será garantida, adianta o jornal Juventud Rebelde.
O jornal revisou uma aparição na televisão da ministra da Educação Ena Elsa Velázquez, que informou que o curso começará no dia 7 de março para todas as turmas, exceto a escola primária, que começará no dia 14, porque a vacinação começou mais tarde. O calendário escolar termina no dia 19 de novembro.
O processo educativo será desenvolvido com a aplicação das adaptações curriculares elaboradas por pesquisadores e professores sob a premissa de não reduzir o conteúdo ou afetar o cumprimento dos objetivos das disciplinas, séries e níveis, explicou.
O ministro referiu-se às dificuldades com a base material dos estudos, devido às limitações impostas ao comércio internacional pela pandemia e também às medidas intensificadas do bloqueio norte-americano, embora tenham sido reparadas mais de 1.300 escolas.
Em Cuba, os recursos financeiros destinados ao setor educacional representam cerca de 25% das despesas correntes da atividade orçada.
Velázquez salientou que o início de um novo curso ocorre em condições excepcionais, porque os alunos passam de série para outro nível de ensino em pouco tempo, e pediu a melhoria da disciplina no trabalho, organização escolar, comunicação com os alunos e familiares.
Em dezembro do ano passado, mais de um milhão de crianças cubanas foram imunizadas contra a Covid-19 com vacinas nacionais, para se tornar um país pioneiro na introdução dessa ação em sua estratégia de enfrentamento à pandemia.
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