De acordo com um comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), os dois países mantêm uma série de intercâmbios técnicos virtuais seguindo o interesse manifestado pelas autoridades sanitárias salvadorenhas em conhecer as experiências da ilha.
Em fevereiro passado, ocorreu a primeira dessas reuniões, onde também participaram membros do Programa Regional de Infecções Sexualmente Transmissíveis e HIV gerenciados pela OPAS, informou a agência.
Segundo a fonte, em 2014 Cuba conseguiu reduzir a menos de 2% a transmissão vertical do HIV, enquanto a incidência de casos pediátricos de infecção por este vírus foi de 0,02 por mil nascidos vivos.
Da mesma forma, observou, a incidência de sífilis congênita foi de 0,05 por mil nascidos vivos.
Desta forma, destacou, em 2015 o país antilhano atingiu as metas estabelecidas para a certificação da eliminação da transmissão do HIV e da sífilis de mãe para filho.
Quase sete anos após esse marco, o país caribenho mantém as metas, objetivos do programa e condições que permitiram ser o primeiro no mundo a atingir essa meta, segundo o comunicado.
A atividade contou com a participação de mais de vinte especialistas vinculados ao referido programa e relacionados com serviços de pré-natal e parto, tratamento da infecção pelo HIV e sífilis em gestantes, seus bebês e parceiros sexuais, sistemas de vigilância, laboratório, mecanismos de garantia de qualidade, entre outros.
No acima exposto, a comunicação se aprofundou, destacou-se que a estratégia de prevenção e controle das IST e HIV/AIDS se destaca pelo seu caráter intersetorial e interdisciplinar, bem como pela participação de entidades governamentais, não governamentais e da sociedade civil.
Soma-se a isso, sublinhou, a vontade política e o fato de ter um sistema de saúde com acesso e cobertura universal.
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