A FSM, voz militante de mais de 105 milhões de trabalhadores em todo o mundo, apoia e participa nesta iniciativa agendada para 2 e 3 de abril, disse o secretariado da organização, em comunicado partilhado com a Prensa Latina pela plataforma europeia de solidariedade ativada em outubro de 2020.
No documento, a Federação lembrou sua tradicional rejeição ao cerco econômico, comercial e financeiro que Washington aplica ao país caribenho, política intensificada em meio à pandemia de Covid-19.
Nossa família sindical denunciou desde o primeiro momento o bloqueio criminoso contra Cuba e, através de várias ações militantes organizadas em todo o planeta, continua exigindo seu levantamento total, destacou.
A FSM também repudiou as agressões destinadas a desestabilizar a ilha, que descreveu como provocações imperialistas.
Europa para Cuba lançou em 23 de janeiro a chamada para 24 horas de transmissões ininterruptas em redes sociais, rádio, televisão e mídia impressa contra o bloqueio dos EUA, a partir de 2 de abril às 20:00 horas, horário da Europa Central.
A convocação consiste em utilizar todas as plataformas possíveis para divulgar vídeos, entrevistas e depoimentos sobre o cerco imposto por Washington e suas consequências.
Segundo a FSM, a iniciativa é uma ocasião propícia para ratificar seu apoio e solidariedade aos trabalhadores e ao povo de Cuba, a quem felicitou por suas conquistas e resistência.
“Cuba não está sozinha”, declarou a organização mundial ao concluir sua declaração.
Em declarações à Prensa Latina, José Antonio Toledo, um dos coordenadores do canal, destacou os avanços alcançados na resposta ao chamado feito no mês passado, que busca acompanhar a demanda universal pelo fim do bloqueio contra a maior das Antilhas.
Já temos inúmeros canais, emissoras de rádio e imprensa escrita que serão adicionadas nos dias 2 e 3 de abril, então as bases para a maratona mundial da mídia estão sendo lançadas aos poucos, disse.
Toledo insistiu na importância da participação dos meios de comunicação alternativos, muitos deles já confirmados, por seu papel contra o monopólio da informação vigente.
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