Apoiados por escavadeiras, os militares invadiram a cidade ontem à noite, que ficou completamente bloqueada por várias horas, informou a agência oficial de notícias Wafa.
Como é de praxe nesses casos, vários palestinos saíram às ruas para protestar contra a invasão e atiraram pedras e coquetéis molotov nos soldados, que responderam com gás lacrimogêneo e munição real.
O Ministério da Saúde identificou o falecido como Mohammad Akram Abu Salah, natural da cidade de al Yamoun.
O diretor do serviço de ambulâncias da cidade de Jenin, Mahmoud Al-Saadi, denunciou que as forças de ocupação impediram a entrada de pessoal médico na cidade para tratar e transportar os feridos.
Wafa ressaltou que o objetivo da operação israelense foi a demolição da casa de Mahmoud Jaradat, identificado como um dos palestinos que realizaram um ataque em dezembro passado perto do assentamento de Homesh, que causou a morte de um colono israelense.
As autoridades israelenses defendem a política de demolição, dizendo que ela é um impedimento fundamental para deter outros possíveis agressores.
No entanto, palestinos e grupos de direitos humanos condenam essa estratégia como punição coletiva porque afeta muitas pessoas que não participaram desses incidentes.
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