16 de April de 2024
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Evolução na Ucrânia será determinada pelos EUA e pela OTAN

Evolução na Ucrânia será determinada pelos EUA e pela OTAN

Washington, 14 fev (Prensa Latina) A evolução pacífica da crise ucraniana será determinada pelos Estados Unidos e pela OTAN, sempre levando em conta as exigências da Rússia por garantias de segurança, acreditam os analistas internacionais hoje.

O Ocidente, e principalmente Washington, acusam Moscou de conduzir o conflito, mas até agora a Rússia só deslocou suas forças armadas dentro de seu território diante das crescentes ameaças de expansão da aliança atlântica em direção a suas fronteiras.

Alguns especialistas acreditam que não é diplomacia vazia para os russos exigir o cumprimento de promessas de segurança não escritas. No centro do problema, dizem os analistas, está o fato de que a adesão da Ucrânia à OTAN colocará a capital do país eurasiático a menos de cinco minutos de um ataque com foguetes ocidentais. Isso é uma ameaça séria e permanente, advertem eles.

As viagens dos líderes ocidentais não conseguiram convencer que existe uma vontade de honrar as exigências feitas pelo presidente russo Vladimir Putin. O chanceler alemão Olaf Scholz está programado para se encontrar com Putin em Moscou amanhã (terça-feira), após as reuniões de hoje em Kiev, Ucrânia.

De acordo com o jornal The Hill, uma das ideias que estão sendo apresentadas por analistas e especialistas é uma moratória sobre a expansão da OTAN ou um status neutro para a Ucrânia, a fim de aliviar as tensões. Embora até agora não tenha havido progresso nesta direção, esta pode ser a solução para a crise que ameaça entrar em erupção numa guerra que, segundo analistas, não beneficiará ninguém e poderá atingir proporções inimagináveis, até mesmo ao ponto de um conflito nuclear.

Enquanto isso, há sinais de que uma desescalada poderia ocorrer e acordos poderiam ser alcançados que atendessem às exigências das partes.

Uma análise da conversa de Joe Biden com Putin no sábado, www.indianpunchline.com, observou que ela ocorreu “em meio a uma atmosfera de histeria sem precedentes das autoridades estadunidenses sobre a suposta ‘invasão’ iminente da Ucrânia pela Rússia”.

Essa narrativa continuou nos últimos dias e abrandou quando o Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA Jake Sullivan fez a famosa previsão apocalíptica, que abalou as capitais mundiais, de que uma invasão russa da Ucrânia começaria já na próxima quarta-feira.

Washington insiste que sanções destrutivas serão aplicadas contra Moscou, algo que na prática poderia causar mais danos aos aliados estadunidenses do que aos próprios russos, que são dotados de vastas reservas financeiras e recursos que lhes permitiriam enfrentar.

Mas antes de ir aos extremos, dizem os especialistas, a Casa Branca deveria avaliar a postura de segurança da Rússia.

Com o avanço da OTAN em direção às fronteiras do gigante eurasiático, a situação de segurança se “deteriorou drasticamente” e sua expansão para o leste agora preocupa a segurança da Rússia.

Em sua conversa com Putin no sábado, Biden enfatizou que tudo deve ser feito para evitar o pior cenário possível na crise sobre a Ucrânia e manifestou interesse nas relações interestaduais entre as duas potências nucleares que estão sendo construídas com respeito mútuo, o que está em desacordo com a mensagem de seus porta-vozes.

Em suas avaliações, o indianpunchline abordou a importância da beligerância de Sullivan nos últimos dias e suas previsões apocalípticas, apesar da ausência de qualquer relatório que Putin tenha tomado a decisão de atacar a Ucrânia.

Em resumo, a publicação online observou que a Casa Branca se distanciou da retórica ardente e das acusações irresponsáveis de Sullivan na sexta-feira.

Algo parece errado aqui, apontou, e é evidente, há uma longa história de rodas dentro das rodas nas relações EUA-Rússia.

Em resumo, parece que tanto Biden quanto Putin compreenderam a gravidade da situação e o reconhecimento das exigências das partes em crise, especialmente as garantias de segurança que Moscou está exigindo, que poderia adquirir de forma indesejável.

mgt/lb/vmc

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