Nesse sentido, o líder de La Francia Insumisa, que aspira ao Palácio do Eliseu pela terceira vez em sua carreira política, apresentou dois documentos, o plano “Chegar a zero sem-teto” e o projeto “Garantir o direito à moradia”.
Nosso país, sexta potência mundial em termos de riqueza, tem 300 mil pessoas sem endereço fixo em seu solo, número que dobrou na última década, alertou.
A primeira proposta consiste em alcançar o acesso à moradia independente e sustentável como um direito fundamental de todos os seres humanos, que ele considerava ainda longe de se concretizar na França.
Especificamente, contempla a mobilização a partir do inverno de 2022 de lugares públicos vazios, a criação de 30.000 lugares em centros de alojamento e a disponibilização de 30.000 camas em hotéis de qualidade, para que nenhum francês fique desabrigado.
Sobre o projeto “Garantir o direito à moradia”, Mélenchon mencionou prioridades como o combate às desapropriações e à especulação no setor, além da renovação das capacidades habitacionais e sua adequação aos padrões ecológicos.
Ambas as iniciativas fazem parte do programa da campanha presidencial do também deputado, denominado “O Futuro Comum”.
Mélenchon é o único dos candidatos presidenciais de esquerda com cerca de 10 por cento das intenções de voto nas sondagens antes da primeira volta das eleições, marcada para 10 de abril.
No entanto, esse apoio nas urnas acaba por deixá-lo fora da votação para a nomeação às urnas, em 24 de abril, em uma disputa dominada pela direita e pela extrema direita.
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