Ativistas locais citados pela televisão nacional indicaram que os atentados foram realizados pelo exército turco e por formações extremistas locais que operam sob seu comando, por um lado, e pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (SDF), uma milícia separatista aliada a Washington.

Da mesma forma, um intenso bombardeio de artilharia turca foi perpetrado contra a cidade de Abu Rasen e as aldeias ao redor no noroeste da província de Hasakeh, o que causou, segundo a agência SANA, grandes danos materiais e o deslocamento de civis.

Essa troca de ataques ocorre poucas horas depois de uma operação aérea turca realizada por drones sob o nome de “Winter Eagle” contra a sede das FDS, quartéis, armazéns e patrulhas em várias áreas do nordeste da Síria.

A Turquia controla áreas no norte da Síria desde 2018, particularmente nas províncias de Idlib, Aleppo, Raqa e Hasakeh, onde apoia publicamente o chamado grupo “Exército Nacional” e outras organizações descritas como terroristas por Damasco.

Nessas áreas, ocorrem confrontos contínuos entre as FDS e os militares turcos e seus grupos, causando baixas civis e perdas materiais.

O governo sírio denunciou várias vezes esta presença, qualificou-a como ocupação e garantiu que impede a libertação total do seu território do terrorismo.

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