De acordo com a fonte, um oficial da Força Aérea dos EUA participou no exercício como observador, que foi realizado há duas semanas.
A manobra envolveu dezenas de aeronaves e incluiu vários cenários, incluindo reabastecimento no ar, ataques de longo alcance e respostas a mísseis antiaéreos.
O governo de Tel Aviv mostrou em várias ocasiões sua rejeição às negociações nucleares em Viena e afirmou que se reserva o direito de atacar unilateralmente o país persa.
Nesse sentido, o primeiro-ministro Naftali Bennett assegurou ontem que “a campanha para enfraquecer o Irã” será desenvolvida em várias frentes.
As autoridades de Teerã dizem que seu programa tem fins pacíficos para gerar eletricidade e alertaram que responderão se forem atacados.
Em várias ocasiões, tanto o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, quanto o chefe do Estado-Maior do Exército, general Aviv Kohavi, afirmaram que as forças armadas estão desenvolvendo um plano contra o Irã.
Nesse sentido, o Knesset (parlamento) aprovou no ano passado um orçamento adicional de 1,5 bilhão de dólares para preparar as forças armadas para uma possível incursão.
O fundo inclui dinheiro para comprar vários tipos de aeronaves, drones de coleta de inteligência e armamento exclusivo necessário para tal operação, que teria como alvo locais subterrâneos fortemente fortificados.
A IAF bombardeou um reator nuclear iraquiano em 1981, uma ação que provocou duras críticas da comunidade internacional e a aprovação de duas resoluções do Conselho de Segurança da ONU que condenaram o ataque.
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