Künast exigiu que a rede social identificasse os usuários que a assediaram e insultaram por meio de mensagens obscenas.
O tribunal, com sede em Karlsruhe (sudoeste), anulou assim dois acórdãos anteriores dos Tribunais desta capital que indeferiram o processo, considerando que as publicações estavam “no limite do aceitável”.
Analistas consideram a sentença emitida pelo Tribunal de Karlsruhe como mais um passo na definição dos limites entre a liberdade de opinião e o assédio nas redes sociais por meio de mensagens de ódio.
Agora o litígio voltará ao Tribunal desta capital, que deve exigir que o Facebook revele as identidades dos infratores.
O caso causou notável rebuliço na Alemanha e revelou o alto nível de assédio sofrido pelas mulheres na política neste país, segundo a imprensa nacional.
As denúncias de assédio na Internet estão a aumentar neste país, sobretudo devido às mensagens de ódio da extrema direita a políticos a todos os níveis, tanto a nível local como nacional, segundo informação divulgada neste dia.
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