A votação foi realizada em estrita conformidade com a Constituição venezuelana e a legislação nacional, acompanhada por observadores internacionais de 55 países, bem como das Nações Unidas e da União Europeia, disse o funcionário, de acordo com o serviço diplomático russo.
Ele também enfatizou que a participação no processo eleitoral de uma ampla gama de forças de oposição foi amplamente possível graças aos diálogos realizados no México entre o governo de Caracas e a plataforma de grupos políticos opositores.
Segundo Lavrov, outro resultado importante destas negociações foi o reconhecimento da legitimidade do executivo liderado pelo Presidente Nicolás Maduro e o consenso das partes sobre o efeito prejudicial das restrições unilaterais de Washington sobre a economia venezuelana e sobre o nível de vida de seus cidadãos.
Para a Rússia, a resolução de desentendimentos entre venezuelanos só pode ser alcançada através de um diálogo pacífico e inclusivo de todas as forças políticas no âmbito do campo constitucional, respeitando a soberania desta nação sul-americana.
Disse que Moscou sempre apoiou todas as tentativas de negociações entre os venezuelanos, tanto em Oslo como em Barbados e na Cidade do México. Entretanto, ele esclareceu que os países mediadores, como a Noruega, e os países que se seguem, um dos quais agora é a Rússia, são apenas chamados a promover o desenvolvimento do diálogo.
Advertiu que o direito de retomar o processo de negociação pertence exclusivamente às partes venezuelanas.
“Por enquanto, continuamos a incentivar contatos construtivos entre todas as forças políticas responsáveis na Venezuela, independentemente do local”, concluiu a publicação do Ministério das Relações Exteriores.
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