O processo será conduzido por uma comissão independente criada para tal que encaminhará as denúncias à Procuradoria Geral da República, segundo a revista Ecclesia.
Até o final deste ano, as denúncias serão recolhidas por diversos canais e sob estrito anonimato, segundo o coordenador daquele órgão, Pedro Strecht.
Além dos depoimentos, a equipe de investigação utilizará diversos documentos da imprensa, um banco de dados de instituições que trabalham com esses casos e arquivos diocesanos.
O juíz aposentado do Supremo Tribunal de Justiça e ex-ministro Álvaro Laborinho Lúcio, esclareceu que não será uma investigação criminal, mas sim um estudo, acrescentando que é preciso distinguir entre “queixas” e “testemunhos” sobre o assunto.
A CEP adotou a determinação de criar essa comissão em sua mais recente Assembleia Plenária realizada em novembro.
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