De acordo com vários moradores da cidade, fazia muitos anos que um clima tão extremo como o que está atingindo grande parte do país nos dias de hoje não era tão severo. Na capital e seus arredores se sente mais fortemente, em uma área caracterizada pela umidade em pela proximidade ao Rio da Prata.

De Buenos Aires, passando por Córdoba, Santa Fé e o norte da Patagônia, na véspera, o impacto desta onda começou a ser sentido com um calor irritante e agoniante desde a manhã até a madrugada. Se 2021 foi o quinto ano mais quente na Argentina nas últimas seis décadas, a segunda semana de 2022 começou pior.

O Serviço Meteorológico Nacional (SMN) anunciou que esta situação vai continuar esta semana com temperaturas máximas que ficarão entre os 35 e os 42 graus e só até à próxima segunda-feira as chuvas vão trazer algum alívio.

Da mesma forma, no centro do país existe um alerta amarelo que estabelece que podem ser perigosos, principalmente para grupos de risco, como bebês e crianças pequenas, acima de 65 anos e pessoas com doenças crônicas.

Na véspera, o Chefe do Gabinete de Ministros, Juan Manzur, e o Ministro de Segurança da Nação, Aníbal Fernández, reuniram-se com representantes das áreas de Governo e órgãos de gestão integral de riscos para garantir o normal funcionamento das equipes de risco e medidas para o uso racional de energia e água.

Com o aumento dos casos de Covid-19, as autoridades estão preocupadas, pois a grande maioria das pessoas está nas ruas sem máscaras.

Por outro lado, apelam à população para que se mantenha hidratada, use roupas frescas, coma alimentos leves e beba água constantemente.

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