Segundo essa autoridade, o novo programa de imunização para crianças de cinco a onze anos será desenvolvido em hospitais públicos nacionais e regionais, e também em três centros de saúde privados da capital panamenha.

Para isso, o istmo conta com as primeiras 60 mil de cerca de 1,5 milhão de doses da farmacêutica norte-americana Pfizer e a vacinação começará em bebês com doenças crônicas, imunossuprimidos ou com deficiência.

A este respeito, o diretor do Fundo de Seguridade Social, Enrique Lau, disse que a vacina vai permitir que as crianças voltem às aulas presenciais em 7 de março com segurança.

Ele também exortou os pais a considerarem responsavelmente vacinar seus filhos, visto que a imunização ajudará o país a obter imunidade coletiva que ajudará a derrotar a Covid-19.

Por outro lado, o chefe da Saúde indicou que também se decidiu assumir a aplicação de três doses como esquema completo de vacinação contra a doença.

Sucre disse à imprensa que até o momento a aplicação de duas doses da vacina e uma injeção de reforço era considerada um protocolo, mas a última passou a ser agregada ao esquema completo.

A dose de reforço foi administrada a partir de outubro de 2021 para aqueles com mais de 55 anos de idade, mas foi estendida para aqueles com mais de 16 anos de idade para serem recebidos três meses após a segunda injeção.

No Panamá, 80,4% da população-alvo – maiores de 12 anos – recebeu duas doses e 90,5 % uma dose.

Ainda de acordo com as estatísticas oficiais, nas últimas 24 horas ocorreram 3.259 novos casos da doença para um total acumulado de 503.000 infecções; e três mortes, totalizando 7.445 desde o início da doença em março de 2020.

Até 18.191 o número de pessoas isoladas com testes positivos para Covid-19 em residências aumentou; e cerca de 257 ficam em hotéis, acrescenta esses dados.

mem/ga/cm