O noticiário disse que o deputado e líder do Partido Religioso Nacional, Itamar Ben Gvir, esteve ontem à noite no Hospital Assaf Harofeh, na periferia desta capital, onde está detido Hisham Abu Hawash, que pôs fim às horas de protesto antes após o anúncio de Tel Aviv para libertá-lo em fevereiro.
De acordo com a filmagem, Gvir pediu aos seguranças que removessem as bandeiras palestinas hasteadas pela família e amigos de Abu Hawash.
Naquele momento, Ayman Odeh, líder da Lista Conjunta de formação árabe-israelense, entrou no centro médico e começou a gritar que a libertação do detido era uma vitória do povo palestino.
Em resposta, Gvir chamou seu colega na câmara de terrorista e instou o Shin Bet (serviço de segurança interna) a eliminá-lo em um assassinato planejado.
Os dois legisladores trocaram golpes em situação semelhante no final de outubro passado, quando visitaram o Kaplan Medical Center, na cidade de Rehovot, onde Miqdad Qawasmeh, militante do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), estava recebendo tratamento.
Ben Gvir é conhecido por ter durante anos em sua sala uma foto de Baruch Goldstein, que assassinou 29 palestinos na Caverna dos Patriarcas em 1994.
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