25 de April de 2024
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Preso palestino completa 140 dias em greve de fome

Preso palestino completa 140 dias em greve de fome

Ramallah, 3 jan (Prensa Latina) O palestino Hisham Abu Hawash completou 140 dias em greve de fome exigindo sua libertação, enquanto crescem as críticas a Israel pela gravidade do estado de saúde do detido.

O subsecretário da Comissão de Assuntos de Prisioneiros e Ex-Prisioneiros, Abdul Qader Al Khatib, advertiu que Abu Hawash está muito próximo da morte devido às inúmeras falhas de órgãos de seu corpo, pelo que apelou à comunidade internacional para que pressionasse Tel Aviv a alcançar sua libertação.

Na mesma linha, falou o Ministério de Relações Exteriores, que responsabiliza as autoridades do país vizinho pela vida do prisioneiro.

A chancelaria anunciou em nota que está em contato com várias organizações vinculadas à ONU para denunciar o caso e obrigar Israel a libertar o detido.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) neste fim de semana estava profundamente preocupado com a questão.

“Todos os esforços devem ser feitos para encontrar uma solução que evite consequências irreversíveis para a saúde de Hawash”, disse o CICV, enfatizando que todos os detidos devem ser tratados com humanidade e dignidade.

O primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina, Mohammad Shtayyeh, também pediu às autoridades israelenses que libertassem Hawash, mantido atrás das grades sob a política de detenção administrativa.

Criticada pela ONU e por grupos de direitos humanos, a chamada detenção administrativa é usada por Israel para prender palestinos em intervalos renováveis ​​que variam normalmente de três a seis meses, com base em evidências não divulgadas de que até mesmo o advogado do réu está proibido de ver.

Diante da situação, o grupo Jihad Islâmica ameaçou o Estado Judeu com duras represálias no caso da morte de Hawash.

Em nota divulgada na Faixa de Gaza e assinada por seu secretário-geral Ziyad al Nakhala, a formação considerou que sua morte será considerada um assassinato e iniciarão as hostilidades.

Neste sábado, que coincidiu com o início do ano, cerca de 500 palestinos presos sob a política de detenção administrativa começaram a boicotar tribunais israelenses em protesto contra sua detenção.

De acordo com dados oficiais, no final de novembro 4.550 palestinos estavam em prisões israelenses, incluindo 32 mulheres e 170 menores.

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