28 de March de 2024
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Cuba voltou ao topo do boxe mundial em 2021

Cuba voltou ao topo do boxe mundial em 2021

Por Yodeni Masó Aguila *

Havana (Prensa Latina) .- Cuba voltou ao topo da Associação Internacional de Boxe (AIBA) em 2021, endossada pela liderança dos Jogos Olímpicos de Tóquio, da Copa do Mundo de Belgrado e dos Jogos Pan-americanos Juvenis.

Dois de seus expoentes, o meio-médio leve Andy Cruz e o cruzador Julio César la Cruz monopolizaram as manchetes ao longo do ano como os únicos boxeadores a celebrar os cetros de ouro nas lutas olímpicas e universais.

No ringue, os punhos da Escola Cubana ampliaram o recorde histórico ao chegar a Tóquio a 41 títulos em nomeações sob os cinco anéis e 80 coroas de ouro em partidas universais após a ação em Belgrado.

Além de ter o papel de Cuba, o boxe na América comemorou na campanha individualidades dos Estados Unidos, Brasil, República Dominicana e Trinidad e Tobago.

PUNHOS OLÍMPICOS

Sem poder realizar o torneio classificatório devido à Covid-19, a AIBA decidiu conceder as cotas para os Jogos Olímpicos de Tóquio por ranking e, nesse sentido, Cuba apresentou sete lutadores na capital japonesa.

Na Arena Kokugikan, Roniel Iglesias (69 kg), Arlen López (81 kg) e Julio César la Cruz (91 kg) festejaram os seus segundos cinturões de campeonato a este nível; enquanto isso, Andy Cruz (63,5 kg) conquistou o único ouro ausente em sua carreira; Enquanto isso, Lázaro Álvarez (57 kg) somou sua terceira medalha de bronze à sombra dos cinco anéis.

Nove anos depois, Iglesias subiu novamente ao topo do pódio olímpico e em Tóquio derrotou o japonês Sewonrets Okazawa por 3-2, o americano Delante Johnson por 5-0, o russo Andrei Zamkovoi por 5-0 e na final o britânico Pat Mccormack por 5-0. Entre os médios, López exibiu a forma esportiva do Rio de Janeiro 2016 e em sua nova divisão de 81 quilos venceu o argelino Mohammed Houmri por 5 a 0, o mexicano Rogelio Romeo por 5 a 0, o azeri Loren Alfonso por 5 a 0 e pela a coroa derrotou o inglês Benjamin Whittaker por 4-1-

La Cruz silenciou os comentários quando foi promovido a pesos pesados e dominou na grande final o russo muçulmano Gadzhimagomedov por uma votação unânime de 5-0, para comemorar um troféu com vitória além do queniano Elly Ochola (5,0), o espanhol Enmanuel Reyes (4 -1) e o brasileiro Abner Teixeira (4-1).

O quarto prêmio de ouro para os cubanos veio de Cruz, que em ritmo de velocidade, rebatidas constantes e versatilidade repetiu o domínio sobre o americano Keyshawn Davis, para conquistar o único prêmio que faltou em sua carreira.

Lázaro Álvarez perdeu por 3-2 nas semifinais para o russo Albert Batyrgaziev e terminou no bronze para emular suas atuações anteriores nas versões Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016.

Em Tóquio 2020, o brasileiro Hebert Sousa foi a grande surpresa do torneio de boxe ao derrotar o ucraniano Oleksandr Khyzhniak por nocaute a 75 quilos e junto com o bronze de Teixeira colocaram o gigante sul-americano no quadro geral de medalhas.

Por sua vez, os Estados Unidos colocaram três pugilistas na final, mas tanto Richard Torrez Jr. (+ 91 kg), Davis (63 kg) e Duke Ragan (57 kg) não conseguiram vencer e foram premiados com a medalha de prata.

Cuba ratificou sua liderança de todos os tempos nos Jogos Olímpicos com 41 medalhas de ouro, 19 legendas e 18 medalhas de bronze e em Tóquio venceu o Reino Unido (2-2-2), Rússia (1-1-4), Brasil ( 1 -0-1) e Turquia (1-1-0), ocupantes nessa ordem dos “cinco primeiros”.

CANTO DOS CAMPEÕES

Sob a liderança de boxeadores cubanos, cinco nações americanas celebraram a premiação de ouro no Campeonato Mundial de Boxe, que retornou 43 anos depois à cidade de Belgrado, na Sérvia.

Na Stark Arena, a maior das Antilhas apresentou oito homens no ringue e pelos punhos de Julio César la Cruz (92 kg), Andy Cruz (63,5 kg) e Yoenlis Hernández (75 kg) alcançou 80 medalhas de ouro, para reafirmar é o país com maior número de campeonatos em justas a este nível.

La Cruz somou seu quinto título mundial na capital sérvia, o peso leve Cruz conquistou o terceiro título e o prêmio Val Baker de melhor boxeador da competição; entretanto, o estreante Hernández comemorou a medalha de ouro, para selar uma atuação cubana de cinco prêmios, acrescentou os metais de bronze de Osvel Caballero (57 kg) e Henrich Ruiz (86 kg).

O time antilhano, dono da top pela décima terceira vez em 21 edições, foi escoltado pelo continente americano na tabela dos medalhistas em Belgrado pelos times dos Estados Unidos (2-2-0), do Brasil, (0-1 -0), República Dominicana (0-0-1) e Trinidad e Tobago (0-0-1).

Os boxeadores americanos obtiveram quatro medalhas com destaque para os monarcas Jahmal Harvey (57 kg) e Robby Gonzales (80 kg); enquanto isso, o brasileiro Keno Machado (86 kg) chegou ao subtítulo; enquanto isso, o trinidadiano Nigel Paul(+ 92 kg) e o dominicano Alexy de la Cruz (60 kg) acrescentou rolos de bronze para seus países.

Nos 75 anos da AIBA, o evento de Belgrado foi o primeiro a distribuir medalhas em 13 categorias de peso e premiar em dinheiro seus medalhistas.

ACESSOS NO ANEL

Os Primeiros Jogos Pan-americanos Juvenis de Cali-Valle refletiram na reta final da temporada o talento dos boxeadores da região, a caminho da feira poliesportiva de Santiago do Chile 2023 e da edição de Paris 2024.

Incentivados nas arquibancadas pelo bicampeão olímpico e pentacampeão mundial Julio César La Cruz, os boxeadores cubanos conquistaram quatro coroas, uma de metal prata e a mesma figura de bronze, para comandar a competição masculina à frente dos Estados Unidos (2-2 – 4) e Colômbia (2-1-4), segundo e terceiro, nessa ordem.

Na sub-sede do Coliseu Luis Ignacio Álvarez na cidade de Buga, os expoentes antilhanos celebraram as medalhas de ouro de Ewart Andres Marín (52 kg), Khriszthihan Barrera (75 kg), Luis Frank Reynoso (81 kg) e Ronny Alvarez ( 91 kg).

Os caçulas da Escola Cubana só deixaram escapar os cetros aos 57, 63, 69 e mais de 91 quilos, ao somarem o subtítulo de Jorge Daniel Forcades no meio-médio leve e o bronze de Adrian Fresneda no superpesado.

No final da temporada, a Associação Internacional recebeu uma contagem de proteção do COI e, para consolidar sua presença no programa olímpico, trabalha para limpar sua imagem de governança, finanças e arbitragem.

jdg / yma /ml

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