25 de April de 2024
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Operação contra a escassez de alimentos em Angola

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Operação contra a escassez de alimentos em Angola

Luanda, 30 dez (Prensa Latina) A subida dos preços dos alimentos em Angola pode dar sinais de alívio a uma operação governamental hoje centrada no abastecimento do mercado interno, sujeito a fortes pressões inflacionistas.

Na sua edição digital, o Jornal de Angola destacou esta quinta-feira a chegada dos dois primeiros carregamentos, com 30 mil toneladas de açúcar a granel e 35 mil toneladas de milho, respectivamente, para apoio à Reserva Alimentar Estratégica (REA), último lançado semana.

No início de 2021, a Comissão Económica do Conselho de Ministros aprovou um memorando que identificava as linhas operacionais da REA, mecanismo criado em 2018 com o objetivo de estabilizar os preços e garantir o fornecimento de bens básicos a preços razoáveis e justos.

De acordo com o coordenador da comissão de gestão do Entreposto Aduaneiro Angolano, Eduardo Machado, chegam ao país um a dois navios por semana, com uma média de 30 a 35 mil toneladas de produtos expedidos na REA, adianta o jornal.

A operação, informou ele, vai colocar imediatamente no mercado interno até 354 mil toneladas de alimentos, com a ideia de aumentar progressivamente o número até atingir as 520 mil toneladas previstas.

Machado disse ao Jornal de Angola que a gestão da REA por uma empresa privada deverá aliviar as tensões nas finanças públicas, uma vez que os operadores partilham os custos e riscos do investimento, à semelhança das concessões petrolíferas.

A Reserva, explicou, deve garantir a intervenção do Governo por 60 a 120 dias corridos sempre que houver distorção de preços no mercado das mercadorias sob sua custódia.

O ministro da Indústria e Comércio, Víctor Fernandes, especificou que nesta fase inicial a iniciativa inclui 11 produtos, nomeadamente, farinha de milho, rebuçados, milheto, sorgo, arroz, feijão, açúcar, óleo de cozinha, sal, peixe seco e frango.

Segundo cálculos oficiais, a medida vai reduzir os preços de venda ao consumidor final em até 5 porcento.

Desde 2014, Angola enfrenta uma crise económica e financeira, associada à queda dos preços do petróleo, principal produto das exportações, mas a subida dos preços e a perda de poder de compra das famílias continuaram a agravar-se devido aos efeitos da pandemia da Covid -19.

Na opinião da secretária-geral do Conselho das Igrejas Cristãs de Angola, Deolinda Dorcas Teca, nos últimos tempos existem mais crianças e adultos pobres à procura de alimentos nos contentores de lixo.

Este é um fenómeno que nunca tinha ocorrido no país, nem mesmo durante a guerra, disse a freira em recente conferência de imprensa em Luanda.

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