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Verstappen reina em uma final para infarto na Fórmula 1

Verstappen reina em uma final para infarto na Fórmula 1

Por Carlos Bandinez *

Havana, 28 dez (Prensa Latina) A coroação do piloto holandês Max Verstappen pela primeira vez na Fórmula 1 presenteou a todos os conhecedores com uma das maiores notas na categoria premier do automobilismo em 2021.

Verstappen se confirmou como um dos melhores pilotos do momento ao conquistar seu primeiro título mundial com apenas 24 anos e 73 dias, cumprindo assim seu propósito e o da sua equipe, a Red Bull.

Sua habilidade, mentalidade e esforço colocados a serviço de uma causa: tornar-se liderança e fazê-lo em grande estilo, na última volta do Grande Prêmio de Abu Dhabi, para derrotar um dos melhores competidores da história.

Graças à rivalidade espetacular entre o holandês e seu amargo rival da equipe da Mercedes, o britânico Lewis Hamilton, o duelo pelo título estourou até o último segundo do campeonato.

Ambos tiveram apenas uma chance, que era vencer o já citado Grand Prix, já que chegaram igualados em pontos no circuito de Yas Marina, e Verstappen não se desconcentrou.

O vencedor obteve sua 20ª vitória na F1, além de seu 60º pódio, muito perto de pilotos campeões mundiais como Mika Hakkinen (20), Kimi Raikonen (21), Damon Hill (22), Nico Rosberg (23), Nelson Piquet (23), e Juan Manuel Fangio (24), que podem ser superados na próxima disputa.

Com esta vitória, a décima neste 2021, Verstappen se torna o primeiro holandês a levar o rótulo de campeão, e incidentalmente devolve a glória à Red Bull, que comemora seu quinto Mundial de Pilotos após as quatro consecutivas que abocanharam com Sebastian Vettel ( 2010-2013).

Lewis Hamilton encontrou em Verstappen o contrapeso que equilibra a balança com o talento do heptacampeão mundial; o melhor motorista da história para alguns.

Com a regulamentação da tecnologia híbrida em monologares (2014), Hamilton tornou-se dono do evento, sensação sustentada pelos números, ao somar 82 vitórias, mais da metade das disputadas desde então (160).

Nos últimos oito anos, ninguém ganhou mais grandes prêmios do que ele em uma temporada. Nem mesmo Nico Rosberg em 2016, ano em que o alemão o ultrapassou e levou a coroa. Ninguém, até a chegada de Verstappen.

Aos 24 anos, o holandês era tão indomável quanto Hamilton no início. Em 2015 tornou-se o mais jovem a estrear (17 anos, cinco meses e 15 dias), a marcar (14 dias depois) e a vencer (18 anos, sete meses e 15 dias, na Montmeló 2016).

“Ele é um talento excepcional que aparece uma vez em décadas, não se deve olhar para sua idade; além de suas qualidades como piloto, ele corre desde os quatro anos, por isso esperamos que seja competitivo desde o primeiro dia”, elogiou Helmut Marko, consultor da Red Bull.

Na pré-temporada de 2021 já se falava que a Red Bull com motor Honda era o melhor carro do grid e que Vestappen, terceiro colocado nas duas últimas temporadas atrás apenas da Mercedes, poderia ser quem acabaria com o monopólio do time alemão.

A situação mudou depois da quinta competição, em Mônaco, quando Max assumiu a liderança do campeonato pela primeira vez na carreira, após se impor no principado e seu rival foi o sétimo; foi o primeiro aviso de mudança de guarda na F1.

Nas paradas na França, Estíria e Áustria, Verstappen se distanciou de Hamilton por 32 pontos, uma vantagem importante após nove das 22 datas acordadas.

Mais tarde, no Reino Unido, enfrentou Hamilton, onde o inglês conquistou a vitória e encurtou a distância para depois arrancar dele o topo da tabela em outro evento caótico, na Hungria.

Para sua sorte vieram as conquistas na Bélgica e na Holanda, onde venceu para retomar a primeira colocação, antes de uma nova colisão com o seu adversário, na Itália, que deixou os dois pilotos de fora e a classificação intacta.

Depois de se manter unido, o campeão parecia encontrar seu êxito na América do Norte, com vitórias nos Estados Unidos e no México, deixando 19 pontos à frente e o calendário a seu favor antes de chegar às últimas quatro corridas.

Porém, a temporada foi uma bagunça e Hamilton venceu em São Paulo, Catar e Arábia Saudita para que os dois favoritos chegassem igualados ao circuito de Abu Dhabi.

A estabilidade esmagadora dos dois favoritos cunhou a temporada. O piloto da Mercedes venceu os encontros no Bahrein, Portugal, Espanha, Grã-Bretanha, Rússia, Brasil, Catar e Arábia Saudita.

Por sua vez, o líder venceu o Grande Prêmio da Emilia Romagna, Mônaco, França, Styria, Áustria, Bélgica, Holanda, Estados Unidos, México e Abu Dhabi, no total só perderam o lugar de honra em quatro grandes prêmios.

Na América Latina, o mexicano Sergio Checo Pérez teve seu melhor ano nesta especialidade, colocando-se em quarto lugar na classificação geral de pilotos (190), graças a vários resultados de mérito como a primeira posição em Baku e terceiros lugares nos circuitos da França, Turquia, Estados Unidos e México.

No final das contas, a classificação ficou com Verstappen como campeão mundial com 395,5 pontos, seguido por Hamilton com 387,5, enquanto o terceiro lugar ficou com o finlandês da Mercedes Valtteri Bottas.

MERCEDES, CAMPEÃ MUNDIAL DE CONSTRUTORES

A equipe alemã Mercedes foi proclamada campeã mundial de construtoras, graças ao trabalho de Bottas e Hamilton, já que entre eles somaram 613,5 pontos, cifra impossível para o resto das equipes.

Este é o oitavo título consecutivo da Mercedes, que igualou com a McLaren em número de troféus, enquanto a Ferrari é o time com mais campeonatos do mundo, com 16 no total.

Para já, após um curto período de descanso, veremos os novos carros a partir da próxima temporada, com grandes alterações nos regulamentos que visam tornar as corridas mais atrativas.

Sem dúvida, 2022 abrirá um novo capítulo para a máxima categoria, com um recorde de 23 corridas, começando no dia 20 de março no Bahrein e encerrando em Abu Dhabi, no dia 20 de novembro.

jdg/cbm/cm

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