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Mais três pessoas morrem em novo massacre na Colômbia

Mais três pessoas morrem em novo massacre na Colômbia

Bogotá, 28 dez (Prensa Latina) Três pessoas morreram em um novo massacre na Colômbia com o qual há 93 perpetrados durante este ano, confirmou hoje o Instituto para o Desenvolvimento e Estudos para a Paz (Indepaz).

Segundo esta organização não governamental de defesa dos direitos humanos, o incidente ocorreu no último domingo na aldeia de Sabana Larga, município de Sácama, departamento de Casanare, quando um grupo de homens agrediu uma família. A Ouvidoria emitiu um alerta precoce no qual alertou sobre ameaças de diferentes atores armados a camponeses, líderes, entre outros.

Além das próprias pressões pela presença dos grupos armados, oferecem violentamente ‘segurança’ aos moradores e com isso exigem silêncio e restrições.

O grupo criminoso Autodefesas Gaitanistas de Colômbia, uma das frentes do Exército de Libertação Nacional, assim como a Quarta Divisão do Exército, atuam na área, informou a Ouvidoria.

Ontem, o Observatório de Direitos Humanos e Conflitos da Indepaz confirmou que em 2021 168 líderes sociais e defensores dos direitos humanos foram assassinados na Colômbia e, deles, 26 eram mulheres.

Com essas mortes, um total de 1.283 líderes foram assassinados desde a assinatura do Acordo de Paz em 2016, até o momento, e a maioria desses crimes, 885, foram cometidos durante o atual governo do presidente Iván Duque.

Por outro lado, o relatório revela que este ano ocorreram no país 92 massacres no total em que morreram 326 pessoas e o mais grave foi o perpetrado a 31 de Maio em Algeciras, departamento de Huíla, com um saldo de nove mortos em fotos em uma fazenda na zona rural. Agora é acrescentado o que foi perpetrado naquele domingo, onde mais três pessoas morreram.

Para Leonardo González, responsável pelo Observatório de Indepaz, a continuidade desse tipo de eventos na Colômbia se deve à resposta equivocada do Governo Nacional. “O grupo armado não está sozinho, faz parte de uma macrocriminalidade, de interesses econômicos e políticos, e quando o Ministério Público, o Governo ou o Ministério da Defesa pretende atacar apenas uma parte dessa macrocriminalidade, essa resposta é ineficaz”, ele explicou.

Onde estes casos ocorrem, fica evidente a falta de implementação do Acordo de Paz, em particular do Ponto 4, sobre as drogas ilícitas, que, ao não implementá-lo, mantém o crescimento das safras e garante a presença de grupos armados, acrescentou.

Quanto aos assassinatos de ex-guerrilheiros este ano foram 48, deles quatro mulheres, cifra que mostra uma redução de cerca de 35%, mas continuam sendo um problema para os signatários da paz reincorporados à vida civil.

mem / otf/bj

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