De acordo com a Comissão Nacional de Saúde, só aquela cidade concentrava 157 infecções, enquanto havia uma na região autônoma de Zhang, em Guangxi, e as 48 restantes são importadas, detectadas em 10 províncias do país.
Desta forma, a China acumula pelo menos 5.699 mortes e 130.625 casos confirmados no seu continente, Hong Kong, Macau e Taiwan desde o surgimento da patologia e do coronavírus SARS-CoV-2 que o causa em dezembro de 2019.
A situação continua muito tensa em Xi´an, um importante destino turístico do país que recebe constantemente milhões de visitantes atraídos por descobrir relíquias arqueológicas como os famosos Guerreiros de Terracota.
Desde o último dia 9 a cidade detectou 342 pacientes com Covid-19 em diferentes áreas residenciais e agora as autoridades realizam mais uma rodada de testes de PCR nos 13 milhões de habitantes, por suspeitarem que haja um alto risco de infecção maciça.
Além disso, sua ramificação em Beijing e cinco outras províncias levou a capital chinesa a aumentar ainda mais as restrições às viagens e ao mecanismo sanitário, com a aproximação dos Jogos Olímpicos de Inverno e Paralímpicos em 2022.
Investigações epidemiológicas indicam que a variante Delta do coronavírus Sars-Cov-2 predomina no surto e deve controlá-la em breve, graças à decisão de colocar a cidade em confinamento.
O governo sancionou 26 líderes xi’an por administrar mal a crise, que foi ainda mais complicada pela existência simultânea de muitos pacientes com febre hemorrágica.
As autoridades locais alertaram para os grandes desafios para o sistema de saúde, pois as duas doenças são infecciosas, causam condições graves e até a morte.
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