A afirmação foi feita pelo chefe da missão iraniana, Ali Baqeri Kani, no diálogo que ocorre em Viena, na Áustria, dedicado a reavivar aquele pacto em crise pela saída ilegal dos Estados Unidos em maio de 2018.
Essa questão, acrescentou ele, continuará sendo a linha vermelha do Irã.
Há pontos que não chegaram a uma solução nas seis rodadas de negociações realizadas de abril a junho passado e exigem decisões do mais alto nível, frisou.
Tais questões, disse ele, centram o diálogo atual com o resto dos signatários.
Durante a retomada dessas negociações, os representantes da República Islâmica apresentaram dois projetos que tratam da abolição das sanções dos EUA e do retorno do Irã aos seus compromissos com o PIAC.
O governo iraniano anunciou que está preparando uma terceira parte para estabelecer como será verificada a eliminação das medidas coercitivas anti-iranianas ordenadas por Washington.
A princípio, a tríade europeia evitou analisar essas propostas, mas, na opinião de Baqeri Kani, é notória a mudança de enfoque sobre tais textos nos representantes do Reino Unido, França e Alemanha.
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