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Assange sofreu derrame cerebral na prisão em outubro passado

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Assange sofreu derrame cerebral na prisão em outubro passado

Londres, 12 dez (Prensa Latina) Julian Assange, fundador do WikiLeaks, sofreu um derrame cerebral leve na prisão, onde espera que a justiça britânica decida sua extradição para os Estados Unidos, informou o Daily Mail on Sunday.

Segundo o jornal, que cita declarações de Stella Moris, sua companheira, o derrame ocorreu em 27 de outubro, dia em que Assange teve de assistir por videoconferência da prisão ao início da audiência de apelação apresentada pelo Ministério Público dos Estados Unidos contra a recusa de um tribunal de primeira instância em extraditá-lo.

O jornalista australiano de 50 anos então apareceu na câmera por breves momentos, mas se notou desorientado e com uma aparência física muito desgastada.

Na opinião de Moris, o pequeno derrame foi causado pelo estresse extremo a que está sujeito o pai de seus dois filhos devido ao demorado processo de extradição, e ele considerou que pode ser um sinal de uma agressão ainda mais grave.

Ela acrescentou que Assange é forçado a permanecer em sua cela por longos períodos de tempo, incapaz de desfrutar de ar fresco, luz solar e uma dieta adequada.

O fundador do WikiLeaks está encarcerado na Prisão de Segurança Máxima de Belmarsh, no sudeste de Londres, desde que o governo equatoriano o entregou às autoridades britânicas em abril de 2019.

Condenado a 50 semanas de prisão por violação de fiança imposta em 2012, a justiça britânica decidiu mantê-lo preso até o final do processo por ordem de extradição apresentada pelos Estados Unidos.

Washington quer julgá-lo por disseminar por meio do WikiLeaks arquivos que expõem crimes de guerra cometidos pelos militares dos EUA no Iraque e no Afeganistão, e milhares de telegramas com segredos da diplomacia dos EUA.

Na última sexta-feira, o Tribunal Superior de Londres deu luz verde à extradição de Assange, aceitando o recurso do Ministério Público norte-americano contra o veredito anterior, e as garantias de que ele não seria submetido a um regime carcerário extremo de julgamento e condenação nos Estados Unidos.

A equipe de defesa do fundador do WikiLeaks anunciou, por sua vez, que apelará da nova decisão dos juízes à Suprema Corte Britânica e que insistirá em garantir que seu cliente possa comparecer ao restante do processo pelo menos em liberdade sob fiança, algo que até agora foi negado.

Se extraditado para os Estados Unidos, Assange poderia ser condenado a um total de 175 anos de prisão, com base nas 17 acusações relacionadas à lei de espionagem dos EUA que são imputadas a ele.

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