Precisamente no espaço de onde se dirigiu aos habitantes da terceira cidade mais populosa de Cuba em 1989, Elizabeth Santos, membro da Associação de Amizade Cuba-Portugal, expressou sua admiração pelo líder revolucionário.
“Fidel pertence há muito tempo não só a Cuba, mas a toda a humanidade”, disse ela a Prensa Latina.
O membro do partido de esquerda português disse que “nós, em meu país, viemos de uma ditadura, e após nossa Revolução dos Cravos, a CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) caiu sobre nós”.
Eles temiam que o exemplo de Cuba se espalhasse para Portugal, e já havia o exemplo de Fidel, acrescentou ele.
Numa época em que a ilha caribenha está sofrendo campanhas de descrédito, “na Europa precisamos de Cuba como farol, nossa revolução fracassou precisamente em 25 de novembro de 1975, portanto não há dia melhor para estar neste belo país”, disse ele.
O desfile pela Plaza de la Revolución em Camagüey também trouxe uma delegação de médicos, “todos filhos de Fidel, e eu mesma sou um exemplo de uma geração dedicada ao programa de Atenção Primária que é fruto de suas ideias”, comentou Sonia González, chefe deste projeto de Saúde Pública na província.
O especialista, responsável pelo processo de intervenção sanitária com o medicamento cubano anti-Covid-19 Abdala, disse que “nossa geração é influenciada pelo legado do Comandante”.
Programas como o Médico de Família e a Enfermeira, “também são prova do quanto Fidel fez pela saúde deste povo, e que depois levamos para muitos cantos do planeta, como a própria Brigada Henry Reeve”, disse ela.
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