O programa de quatro dias de atividades incluirá o cancelamento filatélico do selo postal: Não à violência contra meninas e mulheres, bem como o painel teórico de Sara Gómez às novas realizadoras, que envolve várias gerações.
Das filmografias de Rebeca Chávez, Gloria Rolando, Belkis Vega aos ricos apoios por trás das lentes de Marilyn Solaya, Carla Valdés, Marta María Borrás ou as realizadoras da TV Serrana; todas vão dialogar entre si e com o mundo sobre sua devoção a essa arte.
A projeção de cine-debates marcará o perfil da comunidade do evento convocado pela Comissão de Gênero do Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica, que garantirá a equidade feminina na cena audiovisual da ilha.
Acompanharão a Mostra duas exposições de pôsteres, a primeira já disponível no saguão do Cinema Charles Chaplin, onde são exibidos os trabalhos de desenhistas cubanas inspiradas em produções da sétima arte nacional; enquanto o segundo levanta uma denúncia de violência de gênero.
Segundo Sara Vega, curadora e especialista da Cinemateca Cubana, ambas as propostas serão o preâmbulo para se conseguir o ambiente certo na área de intercâmbio teórico da Mostra.
Mais de 40 filmes entre ficção, curta-metragem, documentário e longa-metragem de animação estão na curadoria do encontro, que permitirá uma análise aprofundada da participação feminina, sob diferentes pontos de vista, no cinema realizado na Ilha.
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