Muitos estão decepcionados com a política do governo de Joe Biden em relação à ilha, disse a ativista em um vídeo enviado à Prensa Latina no qual ratifica: “Vamos a Cuba” em referência à Caravana de Pastores pela Paz que chegará em La Havana na próxima segunda-feira
A iniciativa de solidariedade, que acontecerá depois de uma pausa forçada pela pandemia de Covid-19, é uma demonstração “de solidariedade e amizade do povo dos Estados Unidos ao povo de Cuba”, afirmou.
Mais de 60 integrantes do grupo viajarão pela primeira vez ao país caribenho para conhecer por si mesmos a realidade ali, o que representa um novo desafio a essa cerca unilateral imposta pela Casa Branca há quase seis décadas.
“Será uma grande viagem”, antecipou Walker, insistindo que a solidariedade é a razão pela qual “deixamos nossas famílias, nosso trabalho e nossa casa” para ir a Cuba.
Filha do fundador das caravanas, o saudoso reverendo Lucius Walker, Gail reiterou seu respeito pelo exemplo que o país caribenho oferece ao mundo e ressaltou que quem o visita pode aprender diretamente com sua realidade.
Ela enfatizou que muitos neste país estão muito “decepcionados e irados” com a recusa de Biden e sua incapacidade de levantar o bloqueio ou pelo menos as 243 medidas tomadas por seu antecessor republicano, Donald Trump, que reforçaram essa política hostil.
A Caravana dos Pastores pela Paz é uma ilustração da verdadeira política de pessoa para pessoa, disse Walker, agradecendo a Cuba por seu exemplo e ratificando seu amor por esse empreendimento.
Por sua vez, Angie Langdon, coordenadora de mídias sociais do IFCO, comentou que a volta da Caravana ocorre em um momento histórico.
No vídeo, gravado durante a coleta de doações a caminho da fronteira com o México, a frase Viva Cuba!
Pasttores pela Paz nasceu em 1988 como um projeto da IFCO em resposta à agressividade na América Latina da administração do ex-presidente Ronald Reagan e suas caravanas começaram em 1992.
“Estamos determinados a vir este ano no outono, por volta de outubro ou novembro, para trazer o maior número possível de pessoas a Cuba”, disse Walker em uma entrevista à Prensa Latina durante uma visita a Havana em junho passado.
O co-presidente da Rede Nacional de Solidariedade com Cuba nos Estados Unidos ratificou então que o bloqueio é “injusto, imoral, o pior da humanidade”.
Quando as fronteiras da nação antilhana forem abertas em 15 de novembro, visitantes como os amigos da Caravana dos Pastores pela Paz chegarão em meio a uma campanha sem precedentes de descrédito, mentiras e calúnias contra a Revolução Cubana.
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